"Primavera árabe" se expressa de formas diferentes em cada país
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"Seis meses depois que um jovem tunisino se imolou pelo fogo, provocando a explosão dos movimentos pela liberdade no mundo árabe, é hora de fazer um primeiro balanço da situação. A primeira constatação é que a famosa 'primavera árabe' não é, nem de longe, um processo acabado, mas uma onda de fundo que avança devagar com fluxos e refluxos, vitórias e derrotas, alegrias populares e massacres ordenados pelas ditaduras acuadas. Ninguém sabe ainda se todos estes imensos esforços e sacrifícios acabarão criando regimes democráticos ou, pelo menos, menos repressivos e arcaicos. Mas uma coisa é certa: apesar da repressão, por vezes feroz e inumana, a volta ao statu quo ante é impossível." Ouça a crônica de política internacional de Alfredo Valladão.