Brasil cresce 0,1% no terceiro trimestre e sai da recessão
A economia brasileira deu sinais de reações, tímidas, mas o suficiente para tirar o país da recessão. O anúncio, nesta sexta-feira (28) do crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre foi uma boa notícia para a recém nomeada equipe econômica, que terá Joaquim Levy como ministro da Fazenda.
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Depois de dois trimestres consecutivos de contração econômica, a sétima maior economia do planeta entrou em recessão técnica no fim do primeiro semestre. De acordo com os dados do IBGE, a indústria (+ 1,7%) e o setor de serviços puxaram a retomada de uma conjuntura que ainda é considerada frágil.
No final de setembro, a previsão de crescimento do Banco Central para o PIB brasileiro em 2014 foi revista para 0,7%, bem abaixo da estimativa de três meses atrás, de 1,6%. O Fundo Monetário Internacional prevê que o cresceimento da economia do Brasil será de 0,3%, o mesmo dos mercados.
Taxa de desemprego em queda
Em um comunicado, o ministério da Fazenda informou que "apesar de um ritmo ainda inferior ao desejado do cresceimento do PIB, o país registrou em outubro a taxa mais baixa de desemprego da história, 4,7%, e o poder aquisitivo dos trabalhadores continua aumentando".
"A economia brasileira tem fundamentos sólidos e reúne todas as condições para apresentar um crescimento mais forte no 4° trimestre e em 2015", diz o documento.
A reação da economia brasileira deverá facilitar a tarefa do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que durante entrevista coletiva, após a sua nomeação, que irá fixar metas orçamentárias mais realistas e prometeu maior transparência na condução da política econômica do país.
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