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Festival musical transforma Paris em capital do choro durante um fim de semana

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Paris acolhe entre 25 e 27 de março o Festival Internacional de Choro. O evento, que chega na sua 18ª edição, já faz parte da calendário de manifestações ligadas à cultura brasileira na capital francesa.

Maria Inês Guimarães, diretora do Festival do Choro, e o músico Eduardo Lobo
Maria Inês Guimarães, diretora do Festival do Choro, e o músico Eduardo Lobo © RFI
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Durante um fim de semana, a Maison du Brésil, ou Casa do Brasil, prédio concebido por Lucio Costa e Le Corbusier, deixa de ser uma residência de estudantes da Cidade Universitária da capital francesa, fotografada pelos fãs de arquitetura do mundo todo, para se tornar o ponto de encontro dos amantes do chorinho. O Festival Internacional do Choro atrai há quase duas décadas um público vindo de vários países, que se encontra em Paris para ouvir esse ritmo tipicamente brasileiro.

“O choro é uma música alegre e que junta as pessoas. Essa coisa da improvisação traz músicos de todos os estilos para tocar. Você pode vir do jazz, do clássico ou da música popular e vai estar bem no choro”, resume Maria Inês Guimarães, diretora artística do evento.

Ela conta que apesar da pandemia, não precisou anular nenhuma edição do evento nos últimos anos, o que mostra o entusiasmo do público. Já nesta edição, “o número de convidados que vêm do Brasil para a ocasião é mais reduzido”, mas o festival será realizado praticamente como antes do surto de Covid-19.

O programa conta com 12 ateliês, conferências e rodas de choro, que dão a oportunidades aos interessados que ainda não conhecem de se familiarizar tanto com o estilo como com os instrumentos. “Teremos um ateliê de cavaquinho, esse pequeno instrumento que vem de Portugal, mas que é muito inserido no choro, assim com um estágio de pandeiro, outro instrumento especifico”, enumera Maria Inês.

Mas o ponto alto da programação são os shows. O multi-instrumentista cearense Manassés de Sousa se apresenta no domingo (27), quando o público também vai poder apreciar o trabalho do quarteto Maracujá que, apesar do nome, é formado por franceses apaixonados pelo Brasil.

Já o duo Rafael Santos e Eduardo Lobo, que veio especialmente do Brasil para o evento, se apresenta no sábado (26). “A gente fica muito feliz de estar aqui e ter esse calor diferente. É muito bacana levar essa força da música brasileira”, diz Lobo.

Assista a entrevista completa clicando na foto acima.

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