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Esporte em foco

Brasil tem qualidade e talento para brigar pelo título, diz Antônia sobre chances no Mundial de futebol

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A seleção brasileira feminina de futebol chegou no início da semana em Gold Coast, uma das regiões consideradas mais bonitas da Austrália. O local foi o escolhido pela CBF nesta primeira etapa da preparação, que vai até o dia 18 de julho, data em que a delegação seguirá para Brisbane, sede da primeira fase do Mundial.

Treino da seleção brasileira em Gold Coast, na Austrália.
Treino da seleção brasileira em Gold Coast, na Austrália. © Thais Magalhães/CBF
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Os primeiros treinos no hotel onde a seleção está hospedada foram leves e visando a adaptação ao clima e ao fuso horário. O staff da equipe alterna treinos físicos e táticos. Tudo sob os olhares atentos da treinadora sueca Pia Sundhage.

Para esta Copa, Pia chamou 23 atletas e três suplentes que formam uma equipe moldada com diversas novatas na competição e com jogadoras experientes, como Marta, que disputará sua sexta Copa do Mundo. A lista divulgada no final do mês passado mostra que metade das convocadas participará pela primeira vez de um Mundial. Entre elas está a zagueira Antonia, que joga no Levante, da Espanha.

A jogadora, de 29 anos, nascida no interior do Rio Grande do Norte, vai realizar seu sonho. Titular da lateral direita, ela se tornou uma peça importante no setor defensivo da seleção. Em boa fase também em seu clube espanhol, ela considera uma liga importante para a evolução de seu futebol.

Antes de embarcar para a Austrália, ela conversou com a RFI sobre seu maior desafio na carreira e as expectativas para o Mundial que acontece em dois países, Austrália e Nova Zelândia.

“Me sinto bem e preparada fisicamente para uma competição de alto nível como é o Mundial de futebol. Também me sinto preparada mentalmente para o que vier a acontecer”, afirma a potiguar.

Favoritas

Antonia já disputou 26 jogos com a camisa da seleção. Conhece muito bem o grupo e diz também que sabe lidar com as expectativas e a pressão sobre a seleção. “A pressão já existe por você estar defendendo seu país. Chegar aqui significa que você é uma das melhores e você já carrega essa responsabilidade de manter o alto nível da seleção. O peso maior vai ser por este ser meu primeiro Mundial. Vai ser mais ansiedade do que pressão”, ela avalia.

A seleção feminina brasileira estreia no Mundial contra o Panamá no dia 24 de julho, em Adelaide, antes de encarar a França no dia 29, e terminar a fase de grupos contra a Jamaica no dia 2 de agosto.  

Sem dúvida nenhuma o maior obstáculo é a seleção francesa, que ela considera uma das mais fortes candidatas ao título. “O Brasil vem demonstrando que tem muita qualidade e muito talento para se tornar um dos nomes ao título, que ainda não temos. Mas os favoritos são os Estados Unidos, Inglaterra, França, Holanda e Canadá. Vai ser muito disputado, e pode haver surpresas”, opina.

(Com colaboração de Marco Martins, da RFI)

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