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Papa expressa "grande pesar" por não poder viajar à África

O papa Francisco expressou seu "grande pesar" por não poder fazer sua viagem planejada à República Democrática do Congo (RDC) e ao Sudão do Sul, adiada indefinidamente em junho devido a dores no joelho. "O Senhor sabe quão grande é o meu pesar por ter sido forçado a adiar esta tão desejada e esperada visita", disse o papa em uma mensagem de vídeo divulgada pelo Vaticano neste sábado (2).

O papa Francisco acena com dificuldade para a multidão de fiéis presente na praça São Pedro, no Vaticano, em 1° de junho de 2022.
O papa Francisco acena com dificuldade para a multidão de fiéis presente na praça São Pedro, no Vaticano, em 1° de junho de 2022. AFP - FILIPPO MONTEFORTE
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"Mas não vamos perder a fé e alimentemos a esperança de nos encontrarmos o mais rápido possível", acrescentou. Na sequência, Francisco dedicou uma mensagem a cada país que pretendia visitar.

"Penso na República Democrática do Congo, na exploração, na violência e na insegurança que sofre, especialmente no leste do país", disse o pontífice de 85 anos. "E penso no Sudão do Sul, no clamor pela paz de seu povo que, exausto pela violência e pela pobreza, espera fatos concretos do processo de reconciliação nacional".

 "Queridos amigos congoleses e sul-sudaneses, as palavras neste momento não são suficientes para transmitir a proximidade que gostaria de expressar a vocês e o carinho que sinto por vocês", acrescentou.

Em 10 de junho, o Vaticano anunciou o adiamento da viagem, reavivando as preocupações com a saúde do papa. Em abril, durante uma visita de dois dias a Malta, ele pareceu enfraquecido por problemas nas articulações e teve que usar uma plataforma elevatória para entrar e sair do avião. Em maio, o Líbano anunciou o adiamento da visita de Francisco agendada para junho, alegando "razões de saúde". No entanto, o papa confirmou que viajaria ao Canadá de 24 a 30 de julho.

Sofrendo de fortes dores no joelho direito, Francisco, que aparece em cadeira de rodas desde o início de maio, anunciou que estava recebendo infiltrações e injeções de anti-inflamatórios à base de corticoides. O pontífice também sofre de dores no quadril que o fazem mancar. Em julho de 2021, ele foi submetido a uma operação no cólon.

Com informações da AFP

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