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Imprensa francesa destaca confirmação de Ketanji Jackson para Suprema Corte dos Estados Unidos

A confirmação de Ketanji Brown Jackson, a primeira mulher negra a integrar a mais alta corte norte-americana, recebe destaque na mídia francesa desta sexta-feira (8). Os jornais enfatizam sua escolha como um marco histórico, mas também como uma importante vitória para o presidente Joe Biden.

O presidente Joe Biden e a juíza indicada à Suprema Corte, Ketanji Brown Jackson, no momento da votação do Senado.
O presidente Joe Biden e a juíza indicada à Suprema Corte, Ketanji Brown Jackson, no momento da votação do Senado. AP - Susan Walsh
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O jornal Le Monde sublinha que a magistrada de 51 anos recebeu o apoio de todos os senadores democratas e de três republicanos, com 53 votos contra 47, lembrando que a juíza é responsável por algumas das questões mais delicadas do país, a exemplo da discussão em torno do direito ao aborto.

A publicação lembra também que a presença de Ketanji assegura o atual equilíbrio da Corte, dominada por seis conservadores contra três liberais.

Com a decisão, Joe Biden mantém uma promessa de campanha de grande significado simbólico, satisfazendo uma base democrata desiludida e, em particular, a minoria afro-americana.

Le Figaro não poupa elogios, e se refere à mais nova integrante da Suprema Corte como “magistrada brilhante”, que foi aplaudida de pé pelos democratas na Câmara ao fim da votação que ela acompanhou da Casa Branca, ao lado do presidente Biden.

“Qualificações extraordinárias”

Filha de professores e graduada em Harvard, Ketanji é a primeira nomeação do líder democrata para a Suprema Corte, que sempre elogia suas “qualificações extraordinárias”.

Sob o título “Quatro coisas a saber sobre a nova juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos”, o jornal Les Echos é objetivo e destaca que, além de se tornar a primeira mulher negra a servir na mais alta corte do país, Ketanji enfrentou com firmeza as duras acusações dos Republicanos no Senado e colaborou com o governo de Barack Obama, além de ter se oposto ao ex-presidente Donald Trump.

Em 233 anos, a mais alta corte americana só teve cinco mulheres – quatro brancas e uma hispânica – e dois homens negros entre seus 115 juízes.

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