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Covid: Coreia do Sul registra novo recorde de casos e é o país com mais contaminações

A Coreia do Sul registrou nesta quinta-feira (17) um novo recorde diário de casos de Covid-19, com mais de 620.000 infecções, mas as autoridades alegam que o país está perto do pico da onda de contágios provocada pela variante ômicron. De acordo com os dados da OMS, a Coreia do Sul é o país com mais casos registrados nos últimos sete dias no mundo, com 2.417.174 contágios registrados, seguido pelo Vietnã com 1.776.045.

Coreia do Sul registra novo recorde diário de casos de covid
Coreia do Sul registra novo recorde diário de casos de covid AP - Ahn Young-joon
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Os 621.328 casos registrados nesta quinta-feira representam o maior número em 24 horas na Coreia do Sul desde o início da pandemia.

Porém, os casos graves e mortes permanecem em níveis reduzidos no país de 52 milhões de habitantes, onde a maioria dos adultos está com o esquema de vacinação completo e a dose de reforço, segundo o governo.

Desde o início da pandemia em 2020, 11.481 pessoas morreram de Covid na Coreia do Sul, segundo as autoridades de saúde. A taxa total de letalidade neste país ficou em 0,14% nesta quinta-feira, contra 0,05 a 0,1% para a gripe sazonal, segundo estatísticas oficiais.

O aumento nos casos relacionados à ômicron e suas consequências econômicas representarão um desafio para o novo presidente eleito da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, que venceu por pouco a eleição na semana passada.

Em fevereiro, Seul abandonou sua política de "rastrear, testar e tratar pessoas positivas". O país continuou a relaxar suas regras de distanciamento social, sob pressão de pequenos empresários que dizem que as restrições impostas nos últimos dois anos para lidar com a Covid levaram seus negócios à beira da falência.

China enfrenta pior surto desde 2020

Na China, presidente chinês Xi Jinping ordenou nesta quinta-feira que continue a política de zero Covid, enquanto o país enfrenta seu pior aumento epidêmico, desde a primeira onda de 2020.

Enquanto vozes clamam nos últimos meses por um relaxamento das restrições, o poder comunista celebra sua política de saúde como prova da superioridade de seu sistema político, em comparação com o surto epidêmico no resto do mundo.

Assim que surge um caso de Covid, as autoridades impõem medidas rigorosas de contenção e realizam rastreios massivos e repetidos à população. A rígida política de zero Covid permitiu que a China limitasse seu número de mortos a menos de 5.000, desde o início da pandemia.

Mas a variante ômicron está na origem de um ressurgimento da epidemia, que afetou 2.432 pessoas nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde, um número considerado alto para a China.

"Devemos sempre colocar as pessoas e suas vidas em primeiro lugar, manter a política de zero Covid e conter a propagação da epidemia o mais rápido possível", ordenou o presidente Xi Jinping nesta quinta-feira, segundo declarações divulgadas pela televisão pública.

Esta declaração vem em um momento em que dezenas de milhões de chineses estão confinados em todo o país. No espaço de poucos dias, pelo menos 17 cidades foram colocadas em quarentena, incluindo a metrópole tecnológica de Shenzhen (sul), povoada por 17,5 milhões de habitantes.

(Com informações da AFP)

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