Israel bombardeia Hamas na Faixa de Gaza e fecha zona marítima
O exército de Israel anunciou na madrugada de domingo (16) uma nova série de bombardeios contra posições do Hamas na Faixa de Gaza, em represália ao lançamento de balões incendiários a partir do enclave palestino contra o território israelense.
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Depois dos bombardeios, o exército anunciou o fechamento da zona marítima da Faixa de Gaza "até nova ordem", o que impede a entrada no mar dos navios de pesca palestinos.
Durante a noite, também foram registrados confrontos ao longo do muro que separa Israel de Gaza, segundo fontes palestinas. As Forças Armadas israelenses afirmaram que várias pessoas "queimaram pneus, lançaram artefatos explosivos e granadas contra a barreira de segurança e tentaram se aproximar do local".
Ao longo da semana, o exército israelense executou vários bombardeios noturnos contra posições do movimento islamita que controla o território palestino, em resposta aos lançamentos de balões incendiários que em alguns casos provocaram incêndios no sul de Israel, 19 apenas no sábado, segundo o corpo de bombeiros e o serviço de resgate do país.
Série de bombardeios
O exército israelense anunciou na madrugada de domingo uma segunda série de bombardeios contra Gaza em represália ao lançamento de foguetes a partir do território palestino de dois milhões de habitantes - mais da metade deles vivendo abaixo da linha da pobreza, de acordo com o Banco Mundial.
As autoridades israelenses também reduziram durante a semana a zona de pesca no Mediterrâneo para os moradores de Gaza e fecharam Kerem Shalom, a única área de passagem de mercadorias entre Gaza e Israel, que submete o território palestino a um bloqueio.
Provocação
Apesar da trégua decretada no ano passado, após a mediação da ONU, Egito e Catar, Hamas e Israel, que já protagonizaram três guerras (2008, 2012, 2014), travam combates esporádicos que incluem lançamentos de foguetes, morteiros ou balões incendiários a partir de Gaza.
Israel considera os ataques uma provocação a sua soberania e uma ameaça à segurança do país. O exército responde às ações com bombardeios. De acordo com analistas palestinos, os disparos a partir de Gaza teriam o objetivo de pressionar Israel a autorizar a entrada no território da ajuda financeira mensal do Catar, prevista no acordo de trégua.
(Com informações da AFP)
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