ONU dará ajuda alimentar a refugiados sírios nos países fronteiriços
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) fornecerá ajuda alimentar por um ano aos refugiados sírios que se deslocaram para Jordânia, Líbano, Iraque e Egito, anunciou nesta segunda-feira (29) a agência humanitária das Nações Unidas.
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Depois da conferência de Londres sobre a Síria, os países doadores garantiram uma contribuição recorde de US$ 675 milhões. A organização havia reduzido a ajuda nos últimos meses por falta de fundos.
"Com esses novos recursos, será possível fornecer assistência alimentar integral aos refugiados na Jordânia, Líbano, Iraque e Egito de março até o fim do ano. Os fundos também permitirão fornecer cestas de alimentos às famílias na Síria de abril a outubro de 2016", afirma a nota.
Trata-se de uma "resposta sem precedentes" que ajudará a restaurar "a esperança de um futuro melhor para milhões de pessoas afetadas pela crise", sustenta o PMA, cuja sede central se encontra em Roma.
Assistência alimentar imediata
A contribuições cobrirão as necessidades de assistência alimentar básica imediata de 1,8 milhão de refugiados nesses países e 4,5 milhões de sírios no interior do país, que dependem todos os dias da ajuda do PMA, informou a diretora-executiva da entidade, Ertharin Cousin.
Dos US$ 675 milhões de dólares prometidos na conferência de Londres, a Alemanha anunciou uma contribuição especial de US$ 623 milhões, além de US$ 71 milhões para as operações do PMA com os deslocados no Iraque.
O PMA é o maior organismo de luta contra a fome no mundo, entrega ajuda alimentar em situações de emergência e trabalha com as comunidades para melhorar a nutrição e aumentar a resiliência. Todos os anos, o programa ajuda 80 milhões de pessoas em 80 países.
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