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Expo Milão 2015

A Ásia na Exposição Universal de Milão: o sucesso da cultura do arroz

Todos os dias, desde a inauguração da Exposição Universal de Milão, no dia 1° de maio, milhares de visitantes se dirigem ao local, que conta com um milhão de metros quadrados, para descobrir a cultura, o estilo de vida e os sabores de mais de 130 países. O repórter da redação vietnamita da RFI The Hung PHAM foi até o local conferir como a Ásia é retratada no evento.

Pavilhão da Malásia na Expo Universal 2015, em Milão.
Pavilhão da Malásia na Expo Universal 2015, em Milão. Thanh Phương
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Sapatos confortáveis e paciência: é isso o essencial para percorrer vários quilômetros e muitas vezes aguardar na fila durante mais de uma hora na maioria dos pavilhões da Exposição Universal de Milão 2015. O sucesso do evento aumenta a cada dia, como ressalta a responsável do pavilhão do Vietnã, Hai Linh Pham: "Os organizadores ficaram surpresos de ver o número de visitantes, entre eles de italianos. No final do mês de agosto, a quantidade de frequentadores ultrapassou as previsões".

De fato, o sucesso da Exposição se traduz pela longa fila de espera diante do pavilhão do Vietnã, um tanto pequeno para abrigar toda a multidão. Os visitantes se aglomeram para admirar e comprar produtos artesanais nos corredores, para assistir a concertos de música tradicional vietnamita ou para experimentar pratos saborosos da cozinha do país.

De tamanho um tanto modesto em relação aos outros pavilhões do evento, o do Vietnã se distingue pela estrutura de bambu e pela decoração composta por dois elementos essenciais: a água e o lótus, em referência à vida no campo. "É essa estrutura original em forma de flor de lótus que atrai a atenção dos frequentadores, além dos shows realizados por músicos célebres vietnamitas três vezes todos os dias", sublinha Hai Linh Pham.

Cultura do arroz

É verdade que o tamanho e a sofisticação de cada pavilhão refletem bem o nível de desenvolvimento e a capacidade financeira de capa país. Camboja, Laos e Mianmar, três membros mais pobres da Associação dos Países do Sudoeste da Ásia, não têm seu próprio pavilhão. Eles foram alojados juntos na área da Expo dedicada ao arroz.

"Os campos de arroz estão representados aqui porque um dos temas desta edição do evento é a alimentação", ressalta Hai Linh Pham. "Além disso, a política atual do Camboja é de aumentar as exportações do produto e comercializar um milhão de toneladas esse ano."

A atmosfera do campo também é destaque nesta parte da Expo, com amostras de tipos diferentes de arroz, base da alimentação de mais de 3 bilhões de pessoas no mundo.

Tamanho e modernidade

Já os pavilhões da Malásia e da Tailândia chamam atenção pelo tamanho e a modernidade e ressaltam a produção de óleo de palma e de borracha. Além disso, desfiles de trajes e danças tradicionais fazem parte da programação.

Não menos original, o pavilhão da Tailândia tem o formato do chapéu do tradicional agricultor tailandês. "Escolhemos esse símbolo porque é esse personagem que produz arroz para alimentar o povo tailandês, que também é o principal produto que o país exporta", explica Joy Esdul, assessora de comunicação do pavilhão.

Como a Malásia, a Tailândia quer mostrar uma imagem de um país em vias de modernização na era das novas tecnologias. E para ressaltar que o país é a "cozinha do mundo", no final da visita chega-se a uma loja onde são vendidos todos os tipos de produtos alimentares do país, entre eles, pratos pré-cozidos que podem ser esquentados e saboreados no microondas do local. Prático e higiênico, claro, mas sem a autenticidade dos comerciantes ambulantes das ruas de Bancoc!

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