Jihadista do EI diz ter sequestrado mulher israelense em Kobane
Duro revés para o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria. O grupo terrorista que tenta controlar a cidade curda de Kobane, na fronteira da Síria com a Turquia, registrou neste fim de semana sérias baixas. Pelo menos 50 jihadistas morreram em 24 horas, de sábado para domingo, em maciços ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
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Em um fórum na internet, um jihadista do EI diz que o grupo sequestrou uma "militar sionista". A refém pode ser Gill Rosenberg, uma jovem de dupla nacionalidade israelense e canadense que se juntou aos curdos para lutar contra o EI, segundo o centro americano de monitoramento de sites islamitas SITE.
O governo do Canadá informou que não comentará nem publicará qualquer informação que possa comprometer os esforços em curso para confirmar o eventual sequestro. O porta-voz da diplomacia israelense afirmou, por sua vez, não dispor de elementos sobre o caso.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, organismo que monitora a guerra civil síria, relata combates intensos entre os radicais islâmicos e as forças de defesa em Kobane, formadas por tropas locais e do Curdistão iraquiano. Os jihadistas tentaram enfraquecer os curdos lançando cinco ataques suicidas, mas fracassaram.
Nesta segunda-feira, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, avaliam o conflito sírio em um encontro dos dois líderes em Ancara.
O grupo EI controla extensas áreas que vão do norte do Iraque à Síria. Desde setembro, a organização terrorista luta para conquistar a cidade de Kobane, com o intuito de ampliar sua ocupação territorial até a fronteira com a Turquia. Os jihadistas enfrentam, no entanto, uma resistência feroz dos combatentes curdos sírios, que receberam reforço de tropas do Curdistão iraquiano.
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