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Síria/Violência

Conflito na Síria já deixou mais de 80 mil mortos, diz Ong

Mais de 80 mil pessoas, sendo cerca de metade civis, morreram na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste domingo o Observatório sírio de defesa dos direitos humanos. O conflito começou em março de 2011 e até agora a comunidade internacional não conseguiu por um fim aos confrontos entre opositores e as forças pró-governo de Damasco. 

Bombardeio em Azaz, interior da Síria, no dia 13 de janeiro que teria deixado entre 30 e 50 mortos entre os civis.
Bombardeio em Azaz, interior da Síria, no dia 13 de janeiro que teria deixado entre 30 e 50 mortos entre os civis. RFI/Jérome Bastion
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A revolta, que começou com as manifestações pró-democracia pacíficas mas reprimidas com violência, se transformou em uma guerra civil que também provocou, segundo a ONU, a fuga e o deslocamento de mais de 4,2 milhões de pessoas e ainda  deixou outros 1,4 milhão de refugiados.

O balanço indica 70.257 mortos entre civis, soldados e opositores de Bashar Al-Assad e mais de 12 mil informantes e milicianos pró-regime, segundo a ONG que se baseia em números e dados fornecidos por fontes médicas e militares.

Segundo o Observatório, o número de mortes entre civis é de 34.473 sendo 4.788 crianças e 3.049 mulheres. Entre os rebeldes, o conflito já deixou 16.687 mortos e 16.279 soldados também perderam a vida.

Ainda devem ser acrescentados os 3.368 mortos não identificados e os cerca de 12 mil informantes e integrantes de milícias prós-regime que morreram.

A Ong esclareceu que nos dados divulgados não estão contabilizados os mais de 10 mil prisioneiros detidos pelo regime nem os 2.500 membros das forças governamentais que estão nas mãos dos rebeldes.
 

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