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Israel/Palestinos

Israel aprova construção de novos assentamentos em Jerusalém Oriental

Três semanas depois da histórica votação na Assembleia Geral da ONU, que praticamente reconheceu a Palestina como Estado, Israel continua a anunciar planos de construção em assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.

Bairro de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental, onde foi aprovada a construção de 1500 novas habitações.
Bairro de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental, onde foi aprovada a construção de 1500 novas habitações. REUTERS/Ronen Zvulun
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

Segundo a ONG israelense Paz Agora, só nos últimos cinco dias autoridades aprovaram planos de construção de 6.600 casas em Jerusalém Oriental, nos bairros de Ramat Shlomo, Gilo e Givat Hamatos (“Colina do avião”).

Os planos foram criticados internacionalmente, até mesmo pelo maior aliado de Israel, os Estados Unidos.

Em uma dura declaração, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, se disse “desapontada” com o que chamou de “padrão provocativo” de Israel.

Em reação, Benjamin Netanyahu reiterou que seu governo não abre mão de construir em toda "Jerusalém unificada, capital eterna do Estado de Israel”.

Os palestinos exigem que Jerusalém Oriental seja capital de seu Estado. Lá, moram 250 mil árabes que, apesar de serem residentes de Israel desde 1967, se consideram palestinos.

Nesta terça-feira, a prefeitura de Jerusalém rejeitou, por problemas técnicos, o projeto de contrução de 813 casas na “Colina do Avião”, que pode causar uma separação territorial total entre os bairros árabes de Jerusalém e o Sul da Cisjordânia, complicando os planos do futuro Estado palestino.

Mas, nesta quarta-feira, a prefeitura deve aprovar milhares de novas casas nesse mesmo local e em outras áreas.

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