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Síria/Violência

Mais de 15 mil pessoas já morreram na Síria desde início dos confrontos

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos divulgou nessa quinta-feira os últimos números sobre a violência no país. De acordo com a instituição, mais de 15 mil pessoas morreram desde o início do conflito em meados de março de 2011. Os civis são as principais vítimas dos confrontos.

A cidade de Homs é um dos principais alvos dos ataques do regime sírio.
A cidade de Homs é um dos principais alvos dos ataques do regime sírio. REUTERS/Shaam News Network
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Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 15.026 pessoas morreram desde março de 2011, quando teve início a revolta contra o regime de Damasco. De acordo com a organização, 10.480 mortos eram civis, 3.716 eram soldados e 830 desertores.

“Se a comunidade internacional continuar em silêncio e se contentar em observar a situação, mais sangue vai ser derramado na Síria”, declarou Rami Abdel Rahmane, presidente do OSDH. Ele também alerta sobre o aumento da violência nos últimos dois meses, apesar do anúncio de cessar-fogo feito pelo governo de Bashar al-Assad em 12 de abril.

Os ataques se intensificaram na província de Homs, no centro do país, onde novos bombardeios foram registrados nessa quinta-feira. Pelo menos 38 pessoas morreram na região durante a manhã.

A Cruz Vermelha anunciou na quarta-feira que estava pronta para retirar os civis de Homs, após ter recebido o sinal verde das autoridades de Damasco e dos rebeldes. Mas os bombardeios dessa quinta-feira provocaram a interrupção da operação.

Ainda de acordo com o OSDH, pelo menos 10 civis também foram mortos pela manhã na província de Deraa, no sul do país, e um rebelde e oito soldados perderam a vida em Armanaz, no noroeste. Um civil também foi morto perto de Damasco e quatro soldados foram mortos durante combates em Alepo.

Aumenta também o temor de uma contaminação da situação síria na região. De passagem por Paris, o vice-ministro israelense das Relações Exteriores, Danny Ayalon, disse nessa quinta-feira que a comunidade internacional deveria preparar uma intervenção mais intensa na Síria, para evitar "uma extensão do conflito no Líbano e no Iraque.". 

 

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