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Assembleia da ONU

Premiê de Israel diz que EUA vão impedir adesão palestina na ONU

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se disse convencido neste domingo de que terá a ajuda dos Estados Unidos para que a tentativa de entrada dos palestinos no Conselho de Segurança da ONU fracasse. Ele anunciou que vai pessoalmente à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para "expor a verdade" sobre o conflito israelo-palestino.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. REUTERS/Ariel Schalit
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O premiê de Israel deve viajar na próxima quarta-feira para Nova York, onde ele terá um encontro no mesmo dia com o presidente americano, Barack Obama. Ele quer ter a certeza de que os Estados Unidos estão realmente dispostos a vetar o pedido palestino caso ele obtenha o apoio de pelo menos 9 dos 15 membros do Conselho de Segurança.

Diante do seu Conselho de Ministros, Benjamin Netanyahu afirmou neste domingo que irá à Assembleia Geral da ONU com dois objetivos: bloquear a tentativa dos palestinos de entrar no Conselho de Segurança e expor a "verdade" de Israel.

"A verdade é que Israel quer a paz e os palestinos fazem tudo para bloquear as negociações diretas. Ele precisam entender que a paz só pode ser obtida através de negociações e não tentando forçá-la através por meio da ONU", disse.

Discursos na sexta-feira

O primeiro-ministro terá direito de fazer um discurso na tribuna da Assembleia na sexta-feira, logo depois do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Caso não consigam a aprovação no Conselho de Segurança, os palestinos ainda podem pedir à ONU que reconheça o status de "Estado não-membro", como o Vaticano. Neste caso seria preciso obter a maioria simples dos votos.

"A Assembleia Geral pode decidir até mesmo que o nascer do sol aconteça a oeste e o pôr do sol a leste, mas ela não tem nem o peso nem a importância do Conselho de Segurança", ironizou Netanyahu.

Para os palestinos, a entrada no conselho representaria uma vitória e eles poderiam usar seus status mais elevado no cenário internacional para exigir concessões de Israel em futuras negociações.

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