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Siria/ G8

Oito manifestantes morrem na Síria; G8 reage

As forças sírias mataram pelo menos oito manifestantes contra o governo do presidente Bachar Al-Assad, no mesmo dia em que presidente russo, Dimitri Medvedev, se uniu aos líderes ocidentais para pedir reformas democráticas no país.

Líderes reunidos na França pediram fim das violências e avaliam medidas contra a Síria.
Líderes reunidos na França pediram fim das violências e avaliam medidas contra a Síria. Reuters
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De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, em Londres, três manifestantes morreram em Dael, três em Catana, na periferia da capital, Damasco, um em Zabadani e outro em Jableh. Houve protestos em outras cidades sírias, como 5 mil pessoas que foram às ruas em Deir Ezzor, e também na capital, onde o regime tem conseguido manter a ordem sob forte repressão a golpes de cacetete e inclusive a tiros. Aos gritos de “abaixo o regime”, os manifestantes convidam os soldados a unir-se a eles, mas o Exército sírio se mantém fiel ao presidente.
As manifestações já duram dois meses no país e resultaram na morte de pelo menos mil pessoas, de acordo com organizações humanitárias. Outras 10 mil estariam presas pelo regime, que atribui os distúrbios a grupos terroristas e a gangues criminosas. Jornalistas estrangeiros estão proibidos de entrar no país desde o início dos confrontos e os que se encontram no interior das fronteiras sírias são vigiados de perto pelas autoridades.

Condenações no G8
Hoje, o presidente russo, Dimitri Medvedev – cujo país é aliado dos sírios – pediu durante o encontro do G8, na França, que Assad “passe da palavra aos atos” e aplique as reformas prometidas. A Rússia descarta, entretanto, qualquer estudo sobre um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU em relação à Síria. Por essa razão, o assunto não foi abordado no comunicado final do G8, divulgado no encerramento do encontro na cidade de Deauville.
No texto, os líderes dos oito países mais industrializados do mundo afirmam que estão “consternados pela morte de um tão alto número de manifestantes pacíficos”, e pedem que o regime sírio cesse “imediatamente” o uso da força contra o seu povo. O comunicado alerta que se a violência continuar, o G8 “vai estudar outras medidas”.
Já o presidente francês, Nicolas Sarkozy, juntou-se ao americano, Barack Obama, e pediu pela primeira vez que Assad deixe o poder.

 

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