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WikiLeaks/Justiça

Justiça britânica decide libertar Julian Assange sob fiança

A Justica britânica aceitou libertar o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, sob fiança de 240 mil libras, cerca de R$643 mil. O australiano de 39 anos, no entanto, continuará preso pelas próximas horas, quando expira o prazo para que os promotores suecos apelem da decisão.

Uma audiência em um tribunal de Londres decidiu a libertação do fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange.
Uma audiência em um tribunal de Londres decidiu a libertação do fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange. Reuters
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Colaboração de Fernanda Nidecker, correspondente da RFI em Londres.

No caso de apelo, outra audiência será realizada na Suprema Corte britânica em dois dias, durante os quais Julian Assange deve permanecer detido. O fundador do WikiLeaks está preso em Londres desde a terça-feira passada após se entregar à polícia. Ele é acusado de praticar crimes sexuais contra mulheres suecas, incluindo estupro. Ele, porém, nega.

Se for libertado ainda nesta terça-feira, Assange terá de entregar seu passaporte à polícia e será monitorado eletronicamente. O cineasta norte-americano Michael Moore anunciou à justiça britânica que se ofereceu para pagar  parte da fiança.

Antes de comparecer ao tribunal de Westminster nesta terça-feira, Assange criticou duramente as empresas de cartão de crédito Mastercard e Visa por impedir doações ao seu site. Em uma mensagem enviada à sua mãe e transmitida por um canal australiano, Assange disse que essas companhias são instrumentos da política externa americana.

Ainda nesta terça-feira, o Wikileaks voltou a divulgar mensagens diplomáticas secretas envolvendo o Reino Unido. Segundo as últimas revelações, a polícia britânica teria ajudado a unir provas contra os pais de Madeleine McCann quando eles estavam sendo investigados pelo desaparecimento da menina de um resort em Portugal, em maio de 2007.

No dia 28 de novembro, o site WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A publicação dos telegramas e despachos diplomáticos causou constrangimento na diplomacia dos Estados Unidos.
 

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