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Imprensa

Futuro do euro e guerrilha na internet pró-WikiLeaks dominam manchetes na França

Os jornais franceses de grande circulação informam que França e Alemanha negociam um plano conjunto para salvar a moeda única europeia da falência. A imprensa também relata como os hackers tentam vingar a prisão de Julian Assange, fundador do site de vazamentos WikiLeaks.

O site Wikileaks recebeu o apoio do presidente Lula.
O site Wikileaks recebeu o apoio do presidente Lula.
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O jornal conservador Le Figaro afirma em manchete que "Sarkozy e Merkel estão determinados a salvar o euro". O encontro dos dois líderes europeus, nesta sexta-feira em Friburgo, na Alemanha, vai servir para atenuar as divergências sobre questões como a criação das "euro-obrigações" e o aumento de capital do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.

O principal jornal de economia francês, Les Echos, aponta esta reunião como decisiva para o fim da crise. Segundo Les Echos, franceses e alemães avançam na criação do futuro mecanismo de ajuda à moeda, para entrar em vigor a partir de 2013. O dispositivo ficará centrado nos 750 bilhões de euros do fundo europeu já existente, mas este deverá contar no futuro com a contribuição de bancos e instituições financeiras. Merkel e Sarkozy desaprovam a criação de uma agência europeia da dívida, ideia lançada pelo primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean Claude Juncker, também presidente do Eurogrupo, e pelo ministro da Economia italiano, Giulo Tremonti. A Alemanha é contrária à ideia por considerar que cada país deve gerenciar sua dívida, uma posição classificada de anti-europeia pelo presidente do Eurogrupo.

Hackers vingam prisão de Assange na internet

O site de vazamentos WikiLeaks e a guerrilha virtual para defender seu fundador, Julian Assange, chamam a atenção dos jornais franceses. Libération, jornal de esquerda, relata como os hackers lançaram ações para prejudicar o funcionamento dos sites Visa, Mastercard, Paypal e o Banco dos Correios da Suíça por terem bloqueado as doações ao ativista australiano fundador do WikiLeaks. Julian Assange encontrou os melhores defensores na internet, anuncia Libération.

Les Echos explica que esses ataques são organizados por missões na rede social Twitter e as ordens se multiplicaram nas últimas 48 horas. Na quinta-feira, o alvo dos hackers foi o website Amazon, que decidiu na semana passada não mais hospedar o WikiLeaks.

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