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Ebola/Ajuda

Banco Mundial anuncia ajuda de US$ 200 milhões para combater Ebola

Sediado em Washington, o Banco Mundial anunciou nesta segunda-feira (4) o desbloqueio de uma ajuda de urgência de US$ 200 milhões (R$ 452 milhões) para a Guiné, Libéria e Serra Leoa, os países atingidos por casos de vírus Ebola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) revisou para 887 o número de mortos pela doença, depois do registro de 61 novas vítimas fatais.

Agentes da Cruz Vermelha trabalham no combate da epidemia do Ebola na Guiné.
Agentes da Cruz Vermelha trabalham no combate da epidemia do Ebola na Guiné. REUTERS/�UNICEF/La Rose/Handout via Reuters
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O presidente do Banco Mundial, o médico Jim Yong Kim, afirmou que "milhares de vidas estarão em perigo se a epidemia de Ebola não for controlada". “Eu trabalho com o monitoramento da mortalidade desta doença e estou muito triste de ver que ela contamina agentes de saúde, famílias e comunidades inteiras”, lamentou.

Kim ressaltou que vai submeter rapidamente à votação o programa “de urgência” no conselho de administração da instituição que preside, onde o projeto já tem um grande apoio. De acordo com a vice-presidente do Banco Mundial para a África, Makhtar Diop, a decisão deve ser oficialmente anunciada até o final desta semana.

Testes nos EUA

Um hospital de Nova York está fazendo testes em um homem que voltou recentemente da região afetada pelo surto do Ebola na África. Ele apresentou febre alta e sintomas semelhantes ao da contaminação pelo vírus. As análises só devem ficar prontas em três dias.

Uma missionária americana que foi infectada pelo Ebola durante uma viagem à África, Nancy Writebol, chega hoje aos Estados Unidos. Ela foi repatriada em um avião especial e deve ficar de quarentena. O mesmo procedimento foi adotado para Kent Brantly, um médico americano que foi contaminado na Libéria.

Pior epidemia do Ebola

Segundo o último boletim da OMS, esta epidemia do Ebola - a pior desde a descoberta do vírus nos anos 70 -, já deixou 887 mortos entre os 1.603 casos suspeitos. As vítimas foram registradas na Guiné (358 mortos), na Libéria (255 mortos), em Serra Leoa (273 mortos) e na Nigéria (1 morto).

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