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MH 17/acidente

Corpos de vítimas do voo MH 17 são encaminhados para a Holanda

Todos os corpos já encontrados das vítimas do voo MH 17 foram colocados em vagões de trem refrigerados e seguem ainda nesta segunda-feira (21) para Kharkiv, cidade do leste da Ucrânia. O anúncio foi feito pelo vice-primeiro-ministro ucraniano, Volodimir Groysman.

Jornalista fotografa destroços do avião da Malaysia Airlines, que caiu na quinta-feira no leste da Ucrânia.
Jornalista fotografa destroços do avião da Malaysia Airlines, que caiu na quinta-feira no leste da Ucrânia. REUTERS/Maxim Zmeyev
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Depois de completar o trajeto até Kharkiv, os corpos dos passageiros do Boeing da Malaysia Airlines seguem para a Holanda. De acordo com informações de representantes da autoproclamada República de Donetsk, 282 corpos estão no trem. Até o momento, os restos mortais de 16 passageiros ainda não foram encontrados.

A justiça holandesa iniciou as investigações sobre o acidente com o voo MH 17 e abriu um inquérito por “assassinato, crime de guerra e por ataque contra um avião civil”, informou o Ministério Público do país.

Conforme a lei holandesa sobre crimes internacionais, o país pode processar qualquer pessoa que cometa crime de guerra contra um cidadão holandês. No avião da Malaysia Airlines, dos 298 mortos, 193 eram de nacionalidade holandesa. O premiê, Mark Rutte, afirmou ainda que “todas as opções políticas, econômicas e financeiras” permanecem abertas “contra todos que direta ou indiretamente” participaram do ataque à aeronave.

Rússia nega envolvimento

O ministério russo da Defesa reiterou nesta segunda-feira (21) que o país não forneceu “sistemas de mísseis Bouk ou nenhum tipo de material militar” para os separatistas do leste da Ucrânia. A afirmação é uma resposta aos Estados Unidos e à Ucrânia que acusam a Rússia de envolvimento na tragédia com o avião da Malaysia Airlines.

Segundo as primeiras hipóteses, a aeronave malaia teria sido atingida por um projétil quando voava a 10 mil metros. O exército russo possui equipamentos capazes de lançar mísseis a até 22 mil metros de altitude. De acordo com Washington e Kiev, esse tipo de equipamento poderia estar nas mãos de grupos rebeldes no leste da Ucrânia.

Ainda nesta segunda-feira, o secretário de Estado Maior do exército russo, Andreï Kartapolov, declarou que um avião militar ucraniano teria voado próximo à areronave da Malaysia Airlines um pouco antes do acidente. “Observamos a elevação da altitude de um avião militar ucraniano SU-25 que voava em direção ao Boeing malaio. Eles estavam a uma distância de 5 quilômetros. O SU-25 pode chegar a 10 mil metros de altura e dispõe de mísseis ar-ar que podem destruir alvos em um raio de até 12 km”, disse o general.

 

 

 

 

 

 

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