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Tailândia/eleições

Confrontos violentos marcam véspera de eleições na Tailândia

Os eleitores tailandeses vão às urnas neste domingo (2) em meio a um clima de tensão. No sábado, na véspera das eleições legislativas antecipadas na Tailândia, tiros e explosões foram ouvidos em Bangcoc. Manifestantes favoráveis e contrários ao governo se enfrentaram nas ruas da capital. Várias pessoas ficaram feridas. Há três meses o país vive uma grave crise política e os confrontos já mataram pelo menos dez pessoas.

Cena do confronto nas ruas de Bangcoc, neste sábado, entre simpatizantes e opositores do governo.
Cena do confronto nas ruas de Bangcoc, neste sábado, entre simpatizantes e opositores do governo. REUTERS/ Nir Elias
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A batalha urbana com tiros e explosões durou pelo menos uma hora na tarde de sábado, ao lado de um centro comercial, provocando correria de pessoas que fugiam dos tiros. “É um sinal muito preocupante do que pode acontecer no domingo”, declarou Sunai Phasuk, da ONG Human Rights Watch.

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra enfrenta manifestações quase diárias que exigem sua renúncia e o fim da influência de seu irmão, Thaksin, ex-chefe de Governo destituído por um golpe de Estado militar em 2006.

Thaksin, um milionário que vive no exílio, é acusado de governar por meio da irmã e de ter estabelecido um sistema de corrupção generalizado a favor de seus aliados. Os manifestantes, que desejam a substituição do governo por um "conselho popular" não eleito, defendem o boicote das eleições de domingo.

Violência antecipada

Os adversários da primeira-ministra atrapalharam no último domingo o voto antecipado autorizado para os eleitores que não podem comparecer às urnas no dia 2 de fevereiro. Cerca de 440 mil eleitores dos quase 2 milhões registrados nas listas foram impedidos pelos manifestantes de votar. O líder dos protestos, Suthep Thaugsuban, prometeu bloquear no domingo todas as ruas de acesso aos locais de votação.

A principal legenda de oposição, o Partido Democrata, decidiu boicotar as eleições. O partido atualmente no poder é apontado pelas pesquisas de opinião como o favorito para vencer o pleito.
 

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