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Síria/G8

Oposição síria renova seu pedido por armas a países do G8

A oposição síria fez um novo apelo nesta quarta-feira (11), durante uma reunião com o secretário de Estado americano John Kerry, em Londres, para que os Estados Unidos lhe forneçam armas. Esta quarta-feira foi o primeiro dia da Cúpula do G8 na capital britânica, onde o primeiro-ministro da rebelião síria, Ghassam Hitto, encontrou Kerry e outros ministros das Relações Exteriores.

Soldados da rebelião síria jogam futebol em meio aos escombros na cidade de Deir al-Zor , no leste da Síria.
Soldados da rebelião síria jogam futebol em meio aos escombros na cidade de Deir al-Zor , no leste da Síria. REUTERS/ Khalil Ashawi
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O movimento de oposição ao governo de Bashar Al-Assad fez um novo pedido hoje pelo recebimento de armas para lutar contra o regime de Damasco. Os Estados Unidos fornecem uma importante ajuda humanitária à rebelião síria, mas não contribuem com nenhum tipo de ajuda militar. De acordo com um representante americano, Kerry não prometeu nada à Hitto.

Por outro lado, o chefe da diplomacia americana comparecerá dia 20 de abril em Istambul, na Turquia, para uma nova reunião do grupo Amigos da Síria. O último encontro dos países árabes e ocidentais que se opõe ao governo de Assad aconteceu em fevereiro em Roma, na Itália.

As reuniões do G8 desta quarta-feira foram organizadas sob a liderança do Reino Unido, que é presidente do grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Rússia. Os britânicos defendem a retirada do embargo da União Europeia sobre o fornecimento de armas à rebelião síria. A questão dividiu os integrantes do G8 e se tornou centro das discussões já que a facção rebelde síria Al-Nusra jurou lealdade aos terroristas da Al-Qaeda hoje.

A França tem a mesma posição da vizinha Grã-Bretanha e anunciou que, antes de tomar qualquer decisão sobre o fornecimento de ajuda militar aos insurgentes sírios, é necessário estabelecer se é possível confiar no movimento de oposição ao regime de Assad. O país não quer que as armas caiam nas mãos de extremistas.

“Estudamos uma grande variedade de opções e vamos continuar ajudando a rebelião, trabalhando em conjunto para discutir o que o grupo necessita e o que podemos fornecer”, declarou um representante de Kerry. “Precisamos ter permanentemente este tipo de conversa; é por este motivo que estaremos na reunião em Istambul”, adicionou.

O conflito sírio já deixou mais de 70 mil mortos, desde o início do movimento de contestação, em março de 2011. Rússia e China bloqueiam todas as resoluções propostas pelo Conselho de Segurança da ONU e continuam inflexíveis sobre a possibilidade interferir no governo de Damasco.
 

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