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ONU/armas convencionais

ONU volta a discutir o comércio de armas convencionais

Os 193 países integrantes da ONU têm até o dia 28 de março para definir regras de um mercado de mais de 70 bilhões de dólares por ano, após o fracasso de negociações em julho do ano passado. “A violência armada mata a cada ano meio milhão de pessoas, entre elas, 66 mil mulheres e crianças”, lembrou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Fuzis Parafal 762, de origem belga e fabricados no Brasil, usados pelo exército para a proteção de fronteiras.
Fuzis Parafal 762, de origem belga e fabricados no Brasil, usados pelo exército para a proteção de fronteiras. Flickr/Repórter do Futuro
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Ele acrescentou que “certos cartéis da droga na América Latina são hoje em dia melhores armados que alguns países”. Ban fez ainda um apelo pela mobilização da vontade política a fim de se chegar a um consenso.
O princípio a ser discutido é de obrigar os países a avaliar, antes de uma transação, se as armas vendidas correm o risco de serem utilizadas para cometer violações de direitos humanos, atentados ou de serem desviadas para o crime organizada.

Após quatro semanas de difíceis negociações em julho, um compromisso foi esboçado, mas os Estados Unidos, logo seguidos da Rússia e outros países, pediram mais tempo para se pronunciar. As negociações recomeçam, portanto, sobre as bases do compromisso de julho.

Os negociadores escolheram como presidente da conferência o diplomata australiano Peter Woolcott, que sucede ao argentino Roberto Garcia Mortian. Em uma declaração divulgada nesta segunda, os ministros das Relações Exteriores da Argentina, Austrália, Costa Rica, Finlândia, Japão, Quênia e Reino Unido, fizeram um apelo por um “tratado sólido e com restrições legais”, evocando uma “oportunidade histórica”.
 

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