O Egito volta a mergulhar num mar de violência. As manifestações e repressão acontecem em cidades como Cairo, Alexandria, Suez, Porto Said e Ismailia. O presidente Mohamed Mursi, do Partido da Irmandade Muçulmana, é acusado de trair os ideais da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak há dois anos, após mais de três décadas de um governo autocrático e sangrento. Mursi ampliou seus poderes e uma nova Constituição é considerada parcial e favorável aos muçulmanos. O professor de Direito Internacional do curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Salam Nasser, acha difícil a queda do governo, mas que o risco do caos assusta.