Em 2012, foram assassinados 121 jornalistas, aponta Federação
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No início desta semana, a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), sediada em Bruxelas, divulgou sua lista anual com os nomes de 121 profissionais de mídia que morreram no exercício de sua profissão no ano anterior. O número representa um aumento de 13% com relação a 2011. Embora a Síria e a Somália, que vivem graves conflitos internos, encabecem a lista com 35 e 18 assassinatos respectivamente, a posição do Brasil, onde seis morreram, não deixa de ser preocupante.
Na metade do ano, a ONU chegou inclusive a cobrar atitudes das autoridades brasileiras sobre a violência contra jornalistas, depois que a entidade suíça Press Emblem Campaing publicou um estudo sobre as regiões mais perigosas do mundo para os profissionais da mídia. Mas será que cabem somente às autoridades governamentais os esforços para reverter esta situação?
A jornalista e secretária geral da FIJ Beth Costa acha que o problema vai além. Principalmente no Brasil, onde uma cultura instalada do espetáculo obriga jornalistas a ir para a linha de frente e qualquer regulação da atividade jornalística é imediatamente associada à censura. Ouça a entrevista.
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