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Fato em Foco

Referendo pela nova Constituição mergulha o Egito em nova crise

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Dois anos depois da revolução que resultou na queda do presidente Hosni Mubarak, o Egito volta a conhecer o caos e a testemunhar novas manifestações contra o líder da nação. Manifestações por todo o país já resultaram em dezenas de mortes, desde que o presidente Mohamed Morsi ampliou seus poderes e lançou um referendo para aprovar a nova Constituição, no próximo dia 15 de dezembro. Até esta data, novas manifestações estão previstas, para todos os dias. Morsi decretou que algumas das suas decisões estariam acima da justiça. Quanto à Constituição, a oposição diz que o texto seria um atentado à liberdade religiosa e de expressão. Mohamed Morsi, eleito em junho do ano passado, é apoiado pela Irmandade Muçulmana, grupo que prega a utilização do livro sagrado Xariá, o que seria uma das causas da revolta por parte de liberais, laicos e cristãos, temerosos que o Egito se torne um Estado regido por leis religiosas.Nas ruas do Cairo, o jornalista egípcio, Ayman Abdel, descreve a tensão vivida pelos habitantes da capital do país.  E para o pesquisador do Centro de Pesquisa da França e especialista sobre o Egito, Jean-Noel Ferrié, as tensões no Egito vão muito mais além das questões religiosas e econômicas. Trata-se de uma crise política.  

Tensão no Egito e protestos, se tornaram diários, contra o presidente Mouhamed Morsi.
Tensão no Egito e protestos, se tornaram diários, contra o presidente Mouhamed Morsi. REUTERS/Mohamed Abd El Ghany
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