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EUA/ Furacão

Barack Obama visita área afetada pelo furacão Sandy

O presidente americano, Barack Obama, visita na tarde de hoje as vítimas do furacão Sandy, em New Jersey, um dos estados mais afetados pelo ciclone, que atingiu a costa leste dos Estados Unidos na segunda-feira e deixou 42 mortos. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, compara a tragédia na cidade a cenas da Segunda Guerra mundial. 

Vista aérea mostra os danos causados ​​pelo furacão Sandy na costa de Nova Jersey.
Vista aérea mostra os danos causados ​​pelo furacão Sandy na costa de Nova Jersey. REUTERS/Mark C. Olsen/U.S. Air Force/Handout
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Ainda falta luz em várias áreas da cidade, a rede de metrô e as escolas devem permanecer fechadas pelo menos por mais quatro dias. Em New Jersey, 62% do estado permanece na escuridão. Em plena campanha eleitoral, Obama tenta mostrar que não é indiferente ao sofrimento da população, sete anos depois do furacão Katrina. Na época, o presidente republmicano George Bush foi extremamente criticado por ter demorado a reagir e visitar as vítimas da tragédia.

Os prejuízos materiais causados pela passagem do furacão Sandy pela costa leste são, por enquanto, incalculáveis. Especialistas falam em 20 bilhões de dólares, mas o custo das obras necessárias para restabelecer o sistema de transportes, o fornecimento de energia, reabilitar pontes e rodovias pode chegar a 50 bilhões de dólares, segundo cálculos mais pessimistas.

Volta à normalidade

Em Nova York, o metrô, que normalmente transporta 8 milhões de pessoas por dia, está fechado desde o fim da tarde de domingo, e pode continuar paralisado até o final de semana. Partes da ilha de Manhattan e do Brooklyn ainda estão sem eletricidade, o que levou o prefeito a decretar mais um dia de feriado nas escolas públicas.

Os pais, que não podem contar com o transporte público, nem para ir ao trabalho, nem para receber as babás em casa, terão que ficar cuidando das crianças mais um dia. Quem tem eletricidade e internet, trabalha em casa ou ajuda os vizinhos com os danos causados pelo furacão. A cidade vive em ritmo desacelerado.

A Bolsa de Valores não fechava desde os ataques do 11 de setembro de 2011. Dois dias seguidos fechados por causa do tempo ruim não ocorriam desde 1888. Nesta quarta, a Bolsa reabre, mas muitos dos brokers e banqueiros deverão trabalhar em casa.

Durante o furacão, a água do rio Hudson e do mar chegou a subir quatro metros. Mais de 12 mil vôos foram cancelados e cerca de 200 pacientes do hospital da New York University tiveram que ser retirados devido a uma pane no gerador de eletricidade.

Nesta quarta-feira, os aeroportos reabrem suas portas para alguns poucos vôos e quem pode caminhar até o trabalho, poderá bater ponto. Mesmo assim, até que toda a cidade tenha luz e o sistema de metrô volte a funcionar, segundo o prefeito, Nova York não voltará à normalidade.

Com a colaboração de Carolina Cimenti, correspondente da Rádio França Internacional em Nova York.
 

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