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O Mundo Agora

Filme anti-Islã não justifica ódio contra EUA

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Embaixadas americanas atacadas ou saqueadas, o embaixador americano na Líbia assassinado, a Casa Branca mandando retirar dos países muçulmanos funcionários diplomáticos não essenciais. Tudo indica um novo e feroz tsunami antiamericano em terras do Islã. Mas esta explicação será tão simples? É claro que o capital de simpatia dos americanos no mundo árabe-muçulmano não é dos melhores. Barack Obama vem tentando consertar os estragos feitos pela administração Bush retirando as tropas do Iraque e do Afeganistão, apoiando a maioria das revoluções da “Primavera Árabe”, inclusive os novos governos controlados pelos partidos islâmicos moderados, e usando uma linguagem de respeito pela realidade da religião islâmica.Mas é verdade que as opiniões públicas do Oriente Médio não esquecem que os antigos regimes ditatoriais foram apoiados durante décadas pelos Estados Unidos e os países ocidentais em geral, e culpam Washington pelo impasse onde chegou a questão Israel-Palestina. Só que este ambiente de desconfiança geral para com os americanos não explica essa repentina onda de protestos violentos, justamente no 11 de setembro, data do aniversário dos ataques aéreos da Al Qaeda contra Nova Iorque e Washington.Ouçam a crônica completa do analista político Alfredo Valladão.

Protestos contra filme anti-islã continuam
Protestos contra filme anti-islã continuam REUTERS/Omar Sobhani
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