Presença de Kofi Annan não intimida regime sírio e violência continua
No dia da reunião do enviado especial da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan com o presidente sírio Bashar al-Assad, as forças governamentais fizeram nova ofensiva contra os opositores. Hoje, pelo menos 16 pessoas - entre eles, 11 civis - morreram hoje em diferentes confrontos pelo país, de acordo com organizações de defesa dos Direitos Humanos.
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Em seu segundo dia de visita à Síria, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, se encontrou na manhã de hoje com o presidente Bashar al-Assad, segundo a agência oficial de notícias Sana.
Ainda não foram divulgados os resultados dessa reunião. O objetivo de Annan é tentar convencer o líder sírio a por um fim à repressão violenta aos seus opositores e salvar seu plano de paz que impõe um cessar-fogo, mas que desde a entrada em vigor, em 12 de abril, é sistematicamente violado.
O encontro acontece três dias após o massacre de Houla, em que 108 pessoas morreram. Em Damasco, Annan disse ter ficado horrorizado com o episódio e pediu que os responsáveis sejam condenados. Além de Bashar al-Assad, Kofi Annan, deve se encontrar com o general Robert Mood , chefe da missão de observadores na Síria e também com representantes da oposição e da sociedade civil.
Em protesto pelo massacre em Houla, a Austrália expulsou dois diplomatas sírios de alto escalão. Eles terão 72 horas para deixar o país. O governo australiano espera que outros países adotem medidas similares em relação à Síria.
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