O ano de 2011 termina com uma boa notícia para os médicos que buscam tratamentos mais eficazes contra o câncer. Um estudo publicado na semana passada em uma revista científica americana revelou que um grupo de pesquisadores da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, conseguiu manter células de tumor vivas em laboratório por dois anos. Até agora, os cientistas não eram capazes de cultivar células cancerosas durante um período tão longo. Isso pode levar a uma mudança radical nos tratamentos contra a doença. Para saber mais sobre as implicações desse avanço da ciência, conversamos com a oncologista Maria Aparecida Koike Folgueira, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
