Com propostas diferentes, Merkel e Sarkozy tentam salvar a zona do euro
O encontro entre o presidente Nicolas Sarkozy e a chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, para discutir as medidas a serem adotadas para salvar a zona do euro é destaque na imprensa francesa desta segunda-feira. Para os jornais, apesar de propostas diferentes, os líderes das duas maiores economia da Europa prometem costurar um acordo, mas não devem decidir sozinhos como deve ser o futuro do bloco.
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São várias as divergências entre Paris e Berlim para salvar a zona do euro, afirma o Les Echos em sua manchete, revelando que o caminho a ser traçado ainda é longo. Merkel defende com unhas e dentes uma disciplina orçamentária rigorosa enquanto o governo francês insiste na necessidade de uma maior solidariedade com os países em dificuldade através de propostas como o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
O Le Figaro escreve que a zona do euro tem pela frente outra semana considerada "histórica". O encontro entre Merkel e Sarkozy, lembra o jornal, deve definir mudanças nos tratados europeus para uma melhor governança econômica e que serão apresentadas aos seus parceiros do bloco na Cúpula de Bruxelas, na quinta-feira. Para o Le Figaro, esta pode ser a última oportunidade de realmente de tirar o euro da crise.
Conferência do clima num impasse
O comunista L'Humanité informa que as negociações em Durban, onde acontece a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, estão difíceis e os Estados Unidos criam mais obstáculos para um acordo. Para o jornal comunista, é impossível saber se o Protocolo de Kyoto será salvo ou não e os cenários para o epílogo da conferência são variados.
Reconstrução do Afeganistão
O católico La Croix traz extensa reportagem sobre o Afeganistão, no dia em que é realizado um encontro na Alemanha para mobilizar a comunidade internacional a fixar um plano de ajuda ao país após a retirada das tropas militares em 2014. Para o jornal, Cabul virou a cidade refúgio da população e deve crescer ainda mais, aumentando os desafios do governo. Na capital, dois terços de seus moradores vivem sem água nem saneameto básico, constatou o La Croix.
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