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Imprensa francesa relata novos capítulos da "novela" Strauss Kahn

Com a manchete evocando os episódios supresa da novela Dominque Straus Kahn, o jornal francês Le Monde que circula neste final de semana destaca as novas revelações que alimentam as suspeitas de um complô contra ex-chefão do FMI no escândalo sexual em Nova York e também uma investigação sobre a rede de prostituição no norte da França vinculada a ele.

O ex-chefão do FMI, Dominque Strauss Kahn.
O ex-chefão do FMI, Dominque Strauss Kahn. REUTERS/Lucas Jackson/Files
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O Le Monde se baseia em um artigo a ser publicado neste domingo pela New York Review of Books para informar que a hipótese de um complô contra Strauss Kahn voltou à tona. Segundo o Le Monde, a reportagem do jornalista americano Edward Epstein, famoso por questionar versões oficiais e apaixonado por serviços secretos, relança muitas dúvidas como o misterioso desaparecimento de um celular de Strauss Kahn.

O aparelho continha uma mensagem de uma amiga alertando que as mensagens do ex-chefão do FMI para sua mulher circulavam nos corredores do partido UMP, o mesmo do presidente Sarkozy. O Le Monde afirma, no entanto, que o artigo sugere várias pistas mas não chega a nenhuma conclusão de que houve mesmo uma armadilha para DSK.

Em outras duas páginas, o jornal francês relata como o ex-chefão do FMI se relacionava e tinha muitos amigos que comandavam uma rede de prostituição de luxo em Lille, no norte da França, chamada pelo jornal de refúgio secreto de DSK.

O conservador Le Figaro ataca mais uma vez a esquerda francesa e o candidato socialista às eleições presidenciais François Hollande baseado no polêmico acordo firmado entre o PS e os ecologistas. Além de querer desmantelar o parque nuclear francês, Le Figaro afirma que o candidato Hollande derrapa mais uma vez ao sugerir que a França está pronta para renunciar ao seu direito à veto no Conselho de Segurança da ONU.

O Libération dedica sua manchete ao discurso de sexta-feira do presidente Sarkozy atacando a linha adotada de seu adversário socialista de diminuir a dependência do país da energia nuclear. Para o jornal, em seu discurso com ares de campanha eleitoral, Sarkozy quis tirar a credibilidade do acordo entre os socialistas e os ecologistas sustentando que a energia nuclear é um tema ligado à soberania nacional. Em sua manchete, o Libération parodia o título de um filme e atribui à Sarkozy uma frase cheia de ironia: "Nuclear, meu amor".

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