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Envolvimento de Strauss-Kahn com rede de prostituição volta às manchetes

Duas manchetes chamam a atenção nos jornais deste sábado, 12 de novembro. O diário conservador Le Figaro relata uma explosão na falsificação de documentos de identidade na França. Também em destaque nos jornais as aventuras sexuais de Dominique Strauss-Kahn, desta vez envolvido com uma rede de prostituição que atuava no Hotel Carlton, de Lille.

Os escândalos sexuais acabaram com a carreira política de Dominique Strauss-Kahn.
Os escândalos sexuais acabaram com a carreira política de Dominique Strauss-Kahn. RFI
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Reportagem do jornal Le Figaro afirma que a França vive uma explosão da falsificação de documentos de identidade. Segundo o diário, 5% dos documentos apresentados aos bancos e organismos da administração pública seriam falsos. A fraude custaria 20 bilhões de euros aos cofres do Estado. Ciente da gravidade do problema, o presidente Nicolas Sarkozy deve lançar uma megaoperação contra as fraudes na terça-feira.

As aventuras sexuais de DSK denunciadas na imprensa

De acordo com Le Figaro, a mulher do ex-diretor do FMI, a jornalista Anne Sinclair, já estaria pensando na separação diante das novas denúncias envolvendo Strauss-Kahn. O socialista pede para ser ouvido o mais rapidamente possível no inquérito em que aparece como suposto cliente de uma rede de prostituição do norte da França, cujos cafetões, inclusive policiais, foram presos.

Neste novo escândalo sexual, Strauss-Kahn tem sido traído pela publicação de torpedos trocados com o empresário Fabrice Paszkowski, indiciado pelos crimes de proxenetismo e formação de quadrilha. O empresário de 44 anos é suspeito de organizar encontros de Strauss-Kahn com prostitutas em várias capitais europeias e também em Washington, no período em que ele foi diretor-gerente do FMI. Nos torpedos, Strauss-Kahn pergunta se Paszkowski irá a Washington "com amigas", pede ao empresário para organizar festinhas íntimas em Madri, Viena, Praga e Bruxelas, diz que é obrigado a cancelar o encontro inicialmente previsto porque a mulher lhe preparou uma festa surpresa...

O jornal Aujourd'hui em France afirma que não existiria nenhum problema nesse turismo sexual entre adultos, se por trás do caso não houvesse a suspeita de que as despesas das festinhas íntimas eram pagas com dinheiro desviado de empresas. O fato de Strauss-Kahn "encomendar" prostitutas também pode caracterizar cumplicidade de proxenetismo. A polícia também investiga se Strauss-Kahn teria usado seus mandatos políticos para favorecer o empresário Paszkowski, como chegou a evocar o jornal Libération.

Le Figaro diz que "depois da economista húngara do FMI Piroska Nagy, da camareira guineana Nafissatou Diallo, do Hotel Sofitel, e da escritora Tristane Banon, o escândalo do Hotel Carlton foi a gota d'água" para a mulher de DSK, Anne Sinclair. "Ela está cheia", escreve o jornal, "e já não descarta mais a separação", afirma o diário após ouvir uma fonte próxima do casal.

A postura de Anne Sinclair, uma jornalista que ficou famosa como âncora do jornal das 20h nos anos 80, rica herdeira de um colecionador de arte, intriga os franceses, que se perguntam como ela pôde aguentar até agora, e com dignidade, as humilhações de um marido com uma libido incontrolável.

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