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Crise/Zona do Euro

China pede que UE faça uma reforma de suas finanças

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, pediu nessa sexta-feira, à União Europeia, que realize uma reforma de base das finanças da zona do euro e de sua política orçamentária antes do encontro europeu de domingo, que tem o objetivo de buscar uma saída para a crise das dívidas soberanas.

O presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel devem chegar a um acordo sobre a crise da zona do euro.
O presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel devem chegar a um acordo sobre a crise da zona do euro. REUTERS/Fabrizio Bensch
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François Fillon, primeiro-ministro francês, afirmou hoje que a Europa vai na direção de "um governo econômico da zona do euro" após a crise das dívidas soberanas, que revelou as falhas da união monetária europeia.

Os ministros da Economia dos países membros da zona do euro realizam hoje uma reunião extraordinária em Bruxelas para preparar a cúpula de domingo sobre o futuro da moeda única.

Os estados membros da União Europeia chegaram a um acordo nesta quinta-feira para recapitalizar seus bancos com um investimento de 100 bilhões de euros. Mas profundas divergências entre França e Alemanha sobre a maneira de reformar o Fundo de Estabilidade Financeira Europeu ainda causam incerteza sobre a capacidade de os líderes europeus chegarem a decisões importantes no domingo.

Segundo o jornal alemão Bild, a chanceler Angela Merkel teria reclamado, na quinta-feira, em conversa com assessores, que os franceses não cedem um milímetro nas negociações. Paris e Berlim já pediram a organização de uma cúpula suplementar da zona do euro na próxima quarta-feira.

Um novo fracasso das negociações poderia minar definitivamente a confiança dos investidores e agravar a crise. As pressões internacionais já se fazem sentir sobre os líderes europeus. Na quinta-feira, Barack Obama conversou sobre o tema com Nicolas Sarkozy, Angela Merkel e o primeiro ministro britânico, David Cameron.

Em um comunicado, a presidência norte-americana indicou que Merkel e Sarkozy "compreendem totalmente a urgência da situação na zona do euro e trabalham com diligência para chegar a uma solução global que resolva o problema e seja politicamente viável".
 

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