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Caso/DSK

Reviravolta no caso DSK relança debate sobre seu futuro político

A reviravolta no caso do escândalo sexual envolvendo o ex-chefão do FMI Dominique Strauss Kahn ilustra as manchetes da imprensa francesa deste sábado. Além dos desdobramentos jurídicos, os jornais especulam sobre o futuro político de Strauss Kahn após ele ter sido liberado da prisão domiciliar devido às falhas encontradas na acusação de sua suposta vítima.

O ex-chefão do FMI, Dominique Strauss-Kahn
O ex-chefão do FMI, Dominique Strauss-Kahn REUTERS/Allan Tannenbaum
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Capítulo número 2, escreve em título o Libération diante do novo curso que o processo deve tomar após a credibilidade da camareira do hotel que acuso Strauss Kahn de tentativa de estupro ter sido questionada. Seis semanas após as acusações de agressão sexual, as provas acumuladas contra o ex-chefão do FMI não são tão consistentes assim, escreve o jornal, que descreve em detalhes o dia em que o vento virou a favor de Straus Kahn em Nova York.

A imagem de uma imigrante considerada modelo não resistiu à investigação, escreve o jornal ao revelar a descoberta de que a camareira do hotel tinha ligações com um traficante e já havia mentido várias vezes em seu depoimento, tornando suas acusações pouco confiáveis.

O ex-chefão do FMI conseguiu sua primeira vitória sobre a acusação que agora está profundamente fragilizada, escreve o Le Figaro. Em 4 páginas dedicadas ao caso, o jornal conservador lembra todos os personagens envolvidos do caso que se transformou num incrível roteiro jurídico e mediático.

O Le Parisien lembra que o caso DSK está longe de chegar ao fim. Apesar das revelações das mentiras da camareira do hotel e da liberdade condicional decidida pelo juiz, o advogado da suposta vítima mantém um violento contra-ataque, escreve o jornal lembrando que Strauss Kahn continua indiciado e uma nova audiência está prevista para o di 18 de julho. Já o Le Monde destaca as indagações sobre o futuro político de Strauss Kahn já que muitos de seus aliados já consideram um retorno do socialista à corrida presidencial francesa.

A reviravolta jurídica do caso em Nova York perturba o partido socialista que acaba de lançar seu processo para designar a escolha do candidato às eleições de 2012, afirma o Le Monde. Para o jornal, a perspectiva de um final favorável para Strauss Kahn no processo faz muitos socialistas avaliarem a hipótese de uma volta dele à corrida presidencial, já que antes do escândalo muitas sondagens apontavam Strauss Kahn como o favorito para ser o futuro presidente da França.

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