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Iêmen/protestos

Repressão mata mais três manifestantes no Iêmen

Pelo menos três manifestantes foram mortos nesta quinta-feira por partidários do presidente Ali Abdallah Saleh em Bayda, a 210 km a sudeste da capital Sanaa, segundo testemunhas. A oposição ao regime faz um apelo para que a comunidade internacional ajude a “parar com o massacre”.

Repressão dos protestos no Iêmen provocou 19 mortos em 24h.
Repressão dos protestos no Iêmen provocou 19 mortos em 24h. Reuters
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De acordo com testemunhas em Bayda, atiradores postados no telhado do Congresso Popular Geral, partido da situação, abriram fogo contra oposicionistas que rasgavam retratos do presidente Saleh. Fontes da oposição acrescentam que sete manifestantes ficaram feridos. Com essas três vítimas fatais, sobe para 19 o número de manifestantes mortos em 24 horas no Iêmen.

Os confrontos mais violentos aconteceram em Sanaa, onde forças de segurança e partidários de Saleh abriram fogo na quarta-feira contra milhares de manifestantes, matando 12 e ferindo quase 230, segundo fontes médicas. O tiroteio aconteceu a 200 metros da sede da rádio nacional. Segundo um comunicado do ministério do Interior, homens armados da oposição é que começaram a atirar.

A repressão contra o movimento que pede a saída de Saleh, no poder há quase 33 anos, fez pelo menos 176 mortos desde o fim de janeiro, segundo um levantamento feito pela agência France Presse a partir de fontes médicas e da segurança iemenita. O ministério francês das Relações Exteriores emitiu comunicado no qual “deplora e condena o uso excessivo da força contra os manifestantes”.
 

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