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Anúncios de doações para reconstrução da Notre-Dame ultrapassam € 600 milhões

As promessas de doações de enormes quantias de dinheiro para reconstruir a recém-incendiada Catedral Notre-Dame de Paris já superaram € 600 milhões. As três famílias mais ricas da França anunciaram, uma após a outra, a intenção de contribuir nos trabalhos, seguidas por diversas empresas e bancos do país. Segundo a AFP, a bilionária brasileira Lily Safra fez uma doação “significativa”, sem informar o valor.

A vista da catedral de Notre-Dame após o incêndio
A vista da catedral de Notre-Dame após o incêndio REUTERS/Philippe Wojazer
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A família Arnault, detentora do grupo LVMH, anunciou uma doação de € 200 milhões, além de propor que sua empresa coloque à disposição diversas “equipes de arquitetura e economia” para ajudar no trabalho de reconstrução e coleta de fundos. Já os Bettencourt prometeram a mesma quantia, que será repartida entre sua fundação e sua companhia L’Oréal – € 100 milhões de cada.

Os Pinault, proprietários do grupo Kering, anunciaram a doação de € 100 milhões através de sua empresa de investimentos Artemis. Outras famílias prometeram quantias menores: € 10 milhões da parte de Martin e Olivier Bouygues e outros € 10 milhões do milionário Marc Ladreit de Lacharrière, dono da investidora Fimalac.

Empresas se mobilizam

O grupo Total, por sua vez, anunciou “uma doação especial” de € 100 milhões. O Crédit Agricole é, até o momento, o único banco francês a ter dado detalhes sobre o quanto iria ajudar para a reforma: € 5 milhões. Société Générale, BNP Paris, Crédit Mutuel e CIC também confirmaram participação na coleta de fundos, mas sem dizer a quantia exata.

A empresa de informática francesa Capgemini se disse “solidária” com o esforço nacional e anunciou a transferência de € 1 milhão. A sociedade de engenharia Vinci não detalhou a quantia, mas prometeu ajuda em uma “parte do financiamento”. Já o grupo Michelin tomou a decisão de participar com sua fundação, também sem dar mais informações.

A seguradora Groupama, detentora de florestas na Normandia, anunciou a doação de 1.300 carvalhos para a reconstrução da estrutura em madeira destruída. Já a Air France prometeu “transporte gratuito a todos os responsáveis pela reconstrução”, além da instalação de um sistema de arrecadação de fundos para seus passageiros.

Doações do exterior 

Henry Kravis, co-fundador do fundo de investimentos americano KKR, e sua esposa Marie-Josée Kravis disseram que vão contribuir com US$ 10 milhões. A cidade húngara de Szeged anunciou uma doação de € 10 mil, como forma de pagamento à ajuda francesa na reforma dessa localidade, devastada por uma inundação em 1879.

Na Costa do Marfim, o rei de Krindjabo, capital do reino de Sanwi, no sudeste do país, prometeu fazer uma doação sem detalhar o valor – um príncipe dessa região foi batizado na Catedral Notre-Dame de Paris nos anos 1700.

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