Em primeiro discurso, Macron diz que vai lutar contra desigualdade e discriminação
Em seu primeiro discurso após o anúncio da vitória, o novo presidente francês Emmanuel Macron disse que está abrindo uma nova página na história do país. O novo chefe de Estado da França deseja “atenuar os medos” da população para que ela volte a ter confiança.
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Em um pronunciamento de pouco mais de seis minutos Macron agradeceu seus eleitores, mas também todos os franceses, “independentemente do voto”. O novo presidente também saudou sua adversária, Marine Le Pen, e disse entender as divisões da nação, que conduziram alguns a procurar os extremos. “Eu os respeito”, disse o novo presidente.
“É minha responsabilidade ouvi-los, protegendo os mais frágeis, organizando melhor as ações solidárias, lutando contra todas as formas de desigualdade e descriminação, e garantindo, de forma implacável, a segurança de todos e a unidade da nação.”
“A moralização de nossa vida pública, o reconhecimento do pluralismo e a vitalidade democrática serão, desde o primeiro dia, a base da minha ação”, prometeu Macron, e avisou: “Não deixarei nenhum obstáculo me parar”.
Novo presidente promete defender a Europa
Confirmando suas promessas de campanha, Macron declarou que pretende defender a União Europeia. “Nossa civilização está em jogo”, disse o novo presidente, que promete “trabalhar para restabelecer os elos entre a Europa e os povos que a formam”.
O novo chefe de Estado também enviou uma mensagem aos líderes mundiais. Segundo ele, “a França estará presente e atenta à paz, ao equilíbrio das potências, às cooperações internacionais, ao respeito dos engajamentos firmados em termos de desenvolvimento e de luta contra o aquecimento do planeta”.
Macron também falou de segurança, insistindo que “a França estará na primeira fila da luta contra o terrorismo, tanto em nosso território como na ação internacional”. Depois de saudar o trabalho feito pelo atual presidente François Hollande, o novo chefe de Estado disse, antes de seguir para a celebração da vitória na Esplanada do Louvre, que durante os próximos cinco anos sua responsabilidade será “atenuar os temores e retomar o otimismo”.
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