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França/Justiça

Pilotos franceses do caso "Air Cocaína" fugiram da República Dominicana

Os dois pilotos franceses condenados a 20 anos de prisão na República Dominicana por tráfico de cocaína e que desobedeceram a ordem judicial de não deixar o país caribenho, estão prontos para ser ouvidos pela justiça, segundo o advogado deles. 

Os franceses Pascal Fauret (à esq.) e Bruno Odos (dir.), foram condenados na República Dominicana a 20 anos por tráfico de drogas
Os franceses Pascal Fauret (à esq.) e Bruno Odos (dir.), foram condenados na República Dominicana a 20 anos por tráfico de drogas AFP PHOTO/Erika Santelices
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O advogado disse que os pilotos Pascal Fauret e Bruno Odos estão em companhia de suas famílias na região de Lyon, no centro-oeste da França. Ele afirmou que os dois deixaram um país onde "a justiça não existe", mas que não pretendem "fugir da justiça". O advogado disse ter pedido para que eles sejam ouvidos “o mais rapidamente possível" por um juiz de instrução encarregado do processo aberto em Marselha, no sul da França.

Os pilotos teriam deixado a República Dominicana de barco até outra ilha caribenha, de onde teriam pegado um avião para a França. Os detalhes da fuga não foram revelados.

A advogada dos dois pilotos na República Dominicana, Maria Elena Gratereaux, disse não ter sido informada da partida dos seus clientes e que soube da fuga pela imprensa.

"Air Cocaína"

A prisão dos pilotos Bruno Odos e Pascal Fauret, aconteceu na madrugada do dia 20 de março de 2013, quando a polícia dominicana, alertada pelos Estados Unidos, interceptou ainda na pista do aeroporto de Punta Cana um avião Falcon com 26 malas contendo 680 quilos de cocaína a bordo. O caso ficou conhecido como "Air Cocaína".

Além dos pilotos, outros dois franceses e quatro dominicanos foram julgados em agosto por tráfico de drogas pelo Tribunal de Santo Domingo e pegaram entre cinco e dez anos de prisão.

Os quatro franceses acusados de tráfico de drogas alegaram inocência durante o processo e cumpriram 15 meses de prisão provisória em um bairro de segurança máxima. Eles foram autorizados a aguardar o julgamento do recurso em liberdade, mas estavam proibidos de deixar a República Dominicana.
 

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