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Atentados/França

Presos na França quatro suspeitos de planejar um atentado terrorista com decapitação

Quatro pessoas que planejavam uma “ação terrorista contra instalações militares francesas” estão sendo interrogadas na DGSI (Direção Geral de Segurança Interior), informou nesta quarta-feira (15) o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, em entrevista coletiva. Segundo fontes junto ao caso, o ataque aconteceria em janeiro de 2016, com a decapitação filmada de um militar de alto escalão.

Bernard Cazeneuve, ministro francês do Interior.
Bernard Cazeneuve, ministro francês do Interior. REUTERS/Emmanuel Foudrot
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Os suspeitos, “com idades entre 16 e 23 anos, incluindo um ex-militar aposentado da Marinha”, foram presos na madrugada de segunda-feira, “em quatro localidades diferentes do país”, indicou Cazeneuve durante uma coletiva de imprensa. Ele acrescentou que a intenção do grupo era atacar instalações militares.

Segundo fontes próximas ao caso, o plano incluía a decapitação de um militar do alto escalão no sul da França. O ataque seria em janeiro de 2016 e seria filmado.

Cazeneuve elogiou o “trabalho muito minucioso” das investigações. O serviço de informações havia sido bastante criticado no começo do ano por não ter evitado os atentados de janeiro na região parisiense e em junho em Isère, quando um homem, com contatos na Síria, decapitou seu patrão.

Redes sociais

O ministro também informou que o “principal instigador” foi observado por sua intensa atividade nas redes sociais e por ter relações com jihadistas franceses presos. Os outros três suspeitos foram detidos por causa da intensa troca de informações com o primeiro.

Cazeneuve declarou que por enquanto não se pode estabelecer uma relação entre as prisões e o incêndio - ao que tudo indica, criminoso - que aconteceu na terça-feira em um complexo petroquímico perto de Marseille.

Ele acrescentou que 1.850 franceses ou residentes no país estão atualmente implicados com filiais jihadistas, sendo que quase 500 estão na Síria ou no Iraque. Há informações de que cerca de 2.500 pessoas se radicalizaram nos últimos 18 meses.

 

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