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França/Justiça

Argelino suspeito de planejar ataques contra católicos deverá ser indiciado

Sid Ahmed Ghlam, suspeito de ter planejado um ataque contra pelo menos uma igreja na região parisiense, deve comparecer nesta sexta-feira (24) diante de um juiz de instrução para ser indiciado. Entre outros crimes, ele deverá ser acusado de assassinato e vínculos com uma organização terrorista. O anúncio foi feito pelo procurador de Paris, François Molins. 

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve (à esq.) e o arcebispo de París, Cardeal André Vingt-Trois falam da susposta  Sid Ahmed Ghlam de atacar iglesias en las
O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve (à esq.) e o arcebispo de París, Cardeal André Vingt-Trois falam da susposta Sid Ahmed Ghlam de atacar iglesias en las REUTERS/Philippe Wojazer
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Ghlam, de 24 anos, é suspeito de ter assassinado uma mulher de 32 anos, no domingo. O corpo de Aurélie Châtelain foi encontrado dentro de seu carro em Villejuif, na periferia de Paris. O argelino também é suspeito de ter planejado ataques contra uma ou duas igrejas católicas, que acabaram não acontecendo.

A procuradoria abriu uma investigação e pediu seu indiciamento por diversos crimes, entre eles o de tentativa de assassinato, associação com bandidos para cometer crimes contra indivíduos e também manter relação com uma organização criminosa.

Além disso, ele poderá ser acusado pelo porte e transporte de armas de categoria A e B, de roubo e tentativa de roubo em grupo, além de uso de placas de carro falsas. "A promotoria pediu sua prisão provisória", acrescentou o procurador.

Sid Ahmed Ghlam foi detido para investigação no domingo depois de ter pedido a intervenção do SAMU por ter sido atingido na coxa e na rótula por disparos. Ele diz que se feriu sozinho. O argelino é conhecido dos serviços secretos franceses desde 2014 por ter se radicalizado ao extremismo islâmico.

Uma mulher próxima de Ghlam, de 25 anos, ouvida na quarta-feira (22) em Saint-Dizier foi liberada depois do final de sua prisão provisória, informou o procurador François Molins em um comunicado.
 

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