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França/Política

Ex-companheira de François Hollande lança livro para falar de traição do presidente

Valérie Trierweiler pega todo mundo de surpresa e lança um livro sobre sua história de amor com o presidente François Hollande. A notícia caiu como uma bomba e preocupa o Palácio do Eliseu. Essa é a primeira-vez que uma ex-primeira-dama publica um relato amoroso sobre um presidente em exercício. A imprensa interpreta a publicação como "a vingança de uma mulher ferida".

Capa da revista francesa Paris Match desta semana.
Capa da revista francesa Paris Match desta semana.
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A revista Paris Match, onde trabalha Trierweiler, que é jornalista, revela trechos do livro Merci pour ce moment (Obrigada por este momento, em tradução livre), que chega às livrarias nesta quinta-feira (4).

É uma mulher ferida que fala”, escreve a Paris Match, revista que teve acesso privilegiado ao livro escrito em segredo, cujo lançamento só foi revelado de última hora. O presidente François Hollande, grande protagonista das 320 páginas do livro, só tomou conhecimento da obra na terça-feira.

“Valérie fala de amor, rompimentos e paixões, sem poupar nada e ninguém”, garante a Paris Match. Em um dos vários trechos divulgados pela revista, Valérie Trierweiler conta como reagiu à notícia, divulgada pela imprensa, da relação extra-conjugal do presidente com a atriz Julie Gayet, grande pivô da separação do casal presidencial, em janeiro.

“A notícia Julie Gayet é a grande manchete da imprensa pela manhã (...). Eu fico arrasada, não posso mais ouvir falar do assunto, eu corro para o banheiro. Pego o saquinho plástico que contém soníferos (...). François me seguiu. Ele tenta arrancar o saquinho das minhas mãos. Corro pelo quarto. Ele pega o saquinho, que se rompe. Comprimidos se espalham pela cama e pelo chão. Consigo pegar alguns. Engulo quantos consigo. Quero dormir. Não quero viver as próximas horas. (...). Quero fugir. Eu perco a consciência.”

Ciúmes exagerado

Em outro trecho do livro Obrigada por este Momento, Valérie Trierweiler se diz feliz por não ser a única primeira-dama ciumenta, ao comentar a crise de ciúmes de Michele Obama quando seu marido tirou um selfie com a chefe de governo da Dinamarca.

A Paris Match também destaca o trecho do livro onde Valérie relata um encontro glacial com Ségolène Royal, ex-mulher de François Hollande, e também a reação dele quando o ex-chefão do FMI Dominique Strauss-Khan foi preso em Nova York, acusado de assédio sexual. Strauss-Khan era considerado, na época, o mais forte pré-candidato do Partido Socialista às eleições presidenciais francesas.

Apesar de ser apresentado pela imprensa como um “livro bombástico”, a "vingança de uma mulher ferida", e um "terremoto de abalar o Palácio do Eliseu", a Paris Match garante que o presidente francês pode dormir tranquilo porque não há revelações sobre segredos de Estado.

 

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