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França/Síria

França diz ter provas recentes de vida de 4 jornalistas franceses sequestrados na Síria

Em entrevista nesta quinta-feira ao canal de TV i-Télé, o chanceler francês Laurent Fabius disse ter obtido provas recentes de vida dos quatro jornalistas sequestrados na Síria. Didier François, 53 anos, repórter da rádio Europe 1, e Édouard Élias, 22 anos, fotógrafo independente enviado pela mesma rádio, foram sequestrados no dia 6 de junho passado perto de Aleppo. Nicolas Hénin, repórter de 37 anos, e Pierre Torrès, fotógrafo de 29 anos, foram raptados no dia 22 de junho em Raqqa (norte).

Manifestação em solidariedade a dois jornalistas franceses sequestrados na Síria, ocorrida no dia 6 de setembro de 2013, em Paris.
Manifestação em solidariedade a dois jornalistas franceses sequestrados na Síria, ocorrida no dia 6 de setembro de 2013, em Paris. REUTERS/Jacky Naegelen
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Segundo a ong Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com sede em Paris, a Síria tornou-se o país do mundo mais perigoso para o trabalho dos jornalistas. A situação se agravou no segundo ano do conflito, iniciado em março de 2011, quando grupos extremistas islâmicos vindos de outros países se infiltraram entre os rebeldes. Os jihadistas aproveitam o caos criado pela guerra civil para exercer atividades criminosas como sequestros e tráfico de armas.

A RSF pediu ao governo francês nesta quarta-feira que lance uma iniciativa para favorecer a proteção dos jornalistas nos países em conflito, quando o país assumir a presidência rotativa do Conselho de egurança das Nações Unidas em dezembro.

Além dos quatro jornalistas em cativeiro na Síria, outros dois franceses estão sequestrados na África.

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