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França/Terrorismo

Polícia francesa prende suspeito de agredir militar em Paris

A polícia francesa deteve nesta quarta-feira um homem de 22 anos suspeito de atacar um militar com uma faca ou estilete no último sábado, na zona oeste de Paris. Em depoimento ao produrador de Paris, o jovem, identificado apenas como Alexandre, reconheceu a agressão e afirmou ter agido em nome do Islã. Ele será provavelmente indiciado por terrorismo, segundo o procurador.

O militar francês ferido fazia patrulha na estação de metrô de La Défense, grande centro comercial e empresarial na zona oeste de Paris.
O militar francês ferido fazia patrulha na estação de metrô de La Défense, grande centro comercial e empresarial na zona oeste de Paris. Flickr/ chris breddy1
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O suspeito foi detido em La Verrière, periferia oeste de Paris. A detenção acontece quatro dias após o ataque contra o militar francês de 23 anos, que foi ferido no sábado em La Défense, bairro de negócios nos arredores da capital. O militar sobreviveu ao ferimento no pescoço.

Os investigadores não tiveram dificuldades em localizar o suspeito, que foi filmado pelas câmeras de segurança no momento do ataque e abandonou no local uma mochila que permitiu a identificação por testes de DNA.

O jovem já foi detido outras vezes por pequenos delitos e se converteu ao islamismo há três ou quatro anos, confirmando a tese evocada inicialmente pelas autoridades francesas de que o ataque foi um ato terrorista. As imagens captadas pela câmeras de segurança mostram o jovem rezando minutos antes da agressão. A investigação, a cargo da justiça antiterrorista de Paris, deve determinar quando o suspeito aderiu ao islamismo radical.

O ataque de Paris aconteceu três dias após o assassinato em Londres de um soldado britânico por dois militantes islâmicos radicais, mas nenhuma ligação foi encontrada entre os dois atos. O ataque contra o militar francês emocionou a França ao relembrar o assassinato, há pouco mais de um ano, de três soldados e 4 civis por Mohamed Merah, em Toulouse. O ministro do Interior francês, Manuel Valls, alertou nesta quarta-feira que o país tem dezenas de militantes islâmicos radicais potenciais, como Merah.

O militar francês agredido, Cédric Cordiez, pôde deixar o hospital na última segunda-feira.

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