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França/Rafael

Visita de Hollande à Índia pode acelerar venda do Rafale

O diretor-presidente da Dassault Aviaton, Eric Trappier, expressou nesta quinta-feira um “otimismo realista” sobre as chances de concluir até o final de 2013 o contrato para a venda de 126 aviões de caça Rafale ao governo indiano. A declaração foi feita em Nova Déli, onde o presidente francês François Hollande iniciou uma visita de estado, uma  presença considerada necessária para reforçar o apoio político às negociações.

O presidente francês, François Hollande, (à esq.) com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em 14 de fevereiro de  2013.
O presidente francês, François Hollande, (à esq.) com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, em 14 de fevereiro de 2013. Reuters / Mathur
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"Tenho um otimismo realista para 2013", disse Trappier que viajou à Índia no avião presidencial da França junto com François Hollande. “ Neste setor, a boa relação estratégica entre dois países só pode ser um ponto positivo para o avanço das negociações ”, afirmou em entrevista à margem da visita oficial de Hollande.

Pouco antes, durante uma entrevista coletiva conjunta, o presidente francês e o chefe de governo indiano, Manmohan Singh, evocaram “progressos” nas negociações para a compra dos caças, um contrato estimado em 12 bilhões de dólares.

Em janeiro de 2012, a Índia iniciou negoiações exclusivas com a Dassault Aviation, fabricante do caça. Caso o contrato seja concluído, será a primeira vez que a França exportará seu modelo de avião de combate que participou de operações militares recentes no Afeganistão, Líbia e no Mali.

De acordo com Eric Trappier, as negociações entre a Dassault e a empresa responsável pela processo de montagem Hindustan Aeronautic Limited (HAL) se concentram atualmente no “aspecto industrial e divisão de tarefas” entre os parceiros do projeto.

Sob o ponto de vista político, a visita de François Hollande na Índia era julgada necessária para dar impulso às negociações. As discussões internas técnicas são independentes da visita de estado.

Questionado sobre a possibilidade de vender outros 63 aviões suplementares, o diretor-presidente da Dassault confirmou que faz parte de “opções desejadas pelas autoridades indianas”.

O valor sobre a venda dos 126 aviões não foi revelado porque depende, segundo Trappier, do “conjunto de opções” para os aparelhos. Recentemente, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea indiana, N.A.K Browne, declarou que o contrato está "no bom caminho" e pode ser assinado antes da metade de 2013.

Helicópteros

Por seu lado, a Eurocopter anunciou nesta quinta-feira ter assinado um contrato de 40 milhões de euros para fornecer os primeiros 7 helicópteros para os serviços de socorro de urgência da Índia, por ocasião da visita de Hollande ao país.

Maior fabricante mundial de helicópteros, a filial do grupo europeu EADS vai fornecer ao operador Aviators India sete helicópteros de duas turbinas do tipo EC135. De acordo com um porta-voz da empresa, um novo pedido poderá ser assinado ainda este ano.

 

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