John Galliano pede desculpas, mas nega ser antissemita
O estilista britânico, despedido pela Maison Dior na terça-feira, apresentou desculpas por sua conduta chocante, mas negou qualquer tipo de antissemitismo. O anúncio foi feito através de um comunicado publicado em Londres por seus advogados.
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"Eu nego totalmente as acusações contra mim e estou cooperando com os investigadores", explica Galliano no comunicado. Ele declara que o antissemitismo e o racismo não têm lugar na sociedade atual e apresentou desculpas sem limites por sua conduta chocante.
Esta foi a primeira vez que o ex-superstar da Dior se expressou sobre o escândalo que o destronou da grife pertencente ao grupo número um mundial do luxo, LVMH.
Vai ter desfile ou não?
A principal pergunta que circula nos bastidores da Semana da Moda de Paris, que abriu nesta segunda-feira e apresenta as coleções de pret-à-porter Outono/Inverno 2011/2012, é se a Dior vai manter o seu desfile. O evento está marcado para a próxima sexta-feira, às 14h30 no horário francês, 10h30 no horário de Brasília, no Museu Rodin. Os convites já foram enviados.
A assessoria de imprensa da Dior avisa que, por enquanto, o desfile não está cancelado.
Quem vai substituir?
As especulações sobre o substituto ou a substituta de Galliano deixam o mundo fashion em efervescência. Alguns nomes vêm à tona, entre eles, o do francês de origem tunisiana e ítalo-brasileira, Hedi Slimane, ex-diretor de criação da Dior Homem, uma referência em matéria de modernização da moda masculina. O marroquino criado em Israel, Alber Elbaz, que projetou novamente a grife Lanvin, o italiano Riccardo Tisci, que dirige atualmente a marca Givenchy, e o francês Haider Ackermann, também são considerados candidatos potenciais ao trono de John Galliano.
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