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Le Pen tem chance de revanche em debate com Macron, mas presidente é o favorito, aponta imprensa

As expectativas em torno do único debate da eleição presidencial de 2022 entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen estampam a primeira página de todos os jornais franceses desta quarta-feira (20). Os candidatos enfrentam-se esta noite, às 21h locais (16h pelo horário de Brasília), na reta final do segundo turno que acontece no próximo domingo (24).

Como em 2017, Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentam em um debate para o segundo turno da eleição presidencial francesa. O encontro acontece na noite desta quarta-feira (20).
Como em 2017, Emmanuel Macron e Marine Le Pen se enfrentam em um debate para o segundo turno da eleição presidencial francesa. O encontro acontece na noite desta quarta-feira (20). AP - Bob Edme
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Para o jornal Le Monde, o encontro é a oportunidade para Le Pen “apagar o fiasco de 2017”, em referência a quando os dois presidenciáveis também se enfrentaram na decisão do último pleito. A publicação aponta Macron como favorito e afirma que sua vantagem estaria aumentando, conforme uma última pesquisa que dá 56% das intenções de voto ao atual chefe de Estado e 44% para sua adversária.

É “a hora do grande confronto” destaca Le Figaro, afirmando que na política, como no futebol, um jogo de volta é muitas vezes sinônimo de uma disputa por nocaute, e que o debate desta noite não deve ser exceção à regra. Derrotada pelo adversário há cinco anos, Le Pen pode assumir uma condição de outsider bastante confortável, em que não perder já seria o início da vitória para ela.

O Libération se pergunta se o meio ambiente estará na pauta dos candidatos desta vez, em uma clara crítica à ausência do tema durante as campanhas. Para o diário francês, a disputa se daria entre o programa "insatisfatório" de Macron e as propostas "preocupantes" de Le Pen.

Doçura e nacionalismo

Le Parisien aposta em uma revanche da candidata da extrema direita cinco anos depois, já que Le Pen poderá usar o balanço do governo de Macron para atacá-lo. E o La Croix fala de um radicalismo por trás de uma aparente doçura, alertando que, apesar de rejeitar o rótulo de extrema de direita, Le Pen se contradiz com suas tendências nacionalistas e alusões a uma concepção étnica da população francesa.

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