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Com 130 mil novos casos por dia, franceses "aprendem a viver” com Covid-19

O número de casos de Covid-19 disparou na França, após o fim das medidas de restrição para lutar contra o vírus. Os franceses tentam conviver com a doença com prudência, enquanto a China continua sua política de tolerância zero que também não surte efeitos, de acordo com os jornais franceses desta terça-feira (29).

A máscara não é mais obrigatória na França, mas muitos preferem continuar usando o acessório.
A máscara não é mais obrigatória na França, mas muitos preferem continuar usando o acessório. Gonzalo Fuentes/Reuters
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O jornal Le Parisien destaca a banalização do Covid-19 na França, enquanto o número de pessoas contaminadas dispara. "Os franceses aprendem a viver com o vírus", diz o jornal, enquanto "as medidas de controle" de circulação do Sars-cov-2, deixam de existir.

A doença deixou de estar no centro das atenções, ficando muito atrás da guerra ou das eleições presidenciais, entre as principais preocupações dos franceses atualmente, afirma o cotidiano da capital.

No entanto, a epidemia vem ganhando força, são quase 130 mil novos casos e 100 mortes registradas por dia no país europeu, com o avanço do contágio pela subvariante BA.2. 

Contagiosidade e prudência

Os especialistas entrevistados pelo jornal não são otimistas e consideram a subvariante do vírus incontrolável devido a sua característica de "contagiosidade extraordinária".

Por isso os franceses preferem ser prudentes. De acordo com o jornal La Croix, duas semanas após o fim da obrigatoriedade da máscara na maioria dos lugares públicos na França, muitas pessoas continuam usando a proteção. Segundo uma pesquisa citada pela publicação, mais da metade dos franceses dizem continuar a usar máscaras em comércios e 68% no trabalho.

Tolerância zero

Enquanto na França as medidas de luta contra a Covid-19 vão caindo pouco a pouco, a China continua com sua política de tolerânica zero contra o vírus. O jornal Libération desta terça destaca o lockdown em Xangai, epicentro de uma nova onda de contaminações no país.

O jornal lembra que desde o começo da pandemia, em 2019, a China está isolada: as fronteiras estão fechadas, os vistos são concedidos a conta-gotas e três semanas de quarentena são impostas a quem chega no país. Mas os chineses começam a mostrar sinais de cansaço da política de Covid zero imposta por Pequim.

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