França reabrirá suas fronteiras internas em 15 de junho e externas ao espaço Schengen em 1º de julho
O governo francês anunciou na sexta-feira (12) que a França reabrirá suas fronteiras com os países que integram o espaço Schengen - zona de livre circulação entre 26 nações europeias - em 15 de junho. Já as restrições às zonas limítrofes externas deixarão de ser aplicadas em 1° de julho.
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O anúncio foi feito pelos ministros franceses das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, e do Interior, Christophe Castaner, em comunicado conjunto. A decisão foi tomada levando em consideração as recomendações apresentadas na última quinta-feira (11) pela Comissão Europeia.
As pessoas provenientes de estados membros da União Europeia (assim como Andorra, Islândia, Liechenstein, Mônaco, Noruega, San Marino, Suíça e o Vaticano) poderão entrar no território francês a partir da meia-noite de 15 de junho.
No entanto, a França não pretende abrir as fronteiras com dois países: Espanha e Reino Unido, com quem continua aplicando medidas de reciprocidade. Londres impõe atualmente uma quarentena de 14 dias a todos os viajantes que chegarem do exterior. O mesmo é realizado por Madri até 21 de junho.
Assim, todos os passageiros que chegam à França vindos do Reino Unido devem obedecer um isolamento de 14 dias "até novo aviso". Já os viajantes que chegarem da Espanha devem realizar a quarentena de duas semanas até dia 21 de junho.
Fronteiras externas
Segundo o comunicado do governo francês, a reabertura das fronteiras externas ao espaço Schengen entrará em vigor "maneira progressiva e diferenciada, de acordo com a situação da saúde dos diferentes países, e de acordo com os procedimentos que serão adotados a nível europeu", ressaltaram.
Os estudantes estrangeiros, independentemente do seu país de origem, estarão autorizados a vir à França a partir de 1° de julho. Suas solicitações de visto e permissão de residência serão processadas de forma prioritária.
Os brasileiros, no entanto, não devem poder viajar tão cedo à Europa. Uma projeção do governo americano prevê que o Brasil deve ter o maior número de mortes pela Covid-19 no mundo, no final de julho.
Um comunicado publicado na quinta-feira pela Comissão Europeia não cita explicitamente o Brasil. Mas afirma que "as restrições [de entrada na UE] devem permanecer se as condições internas de transmissão [no país terceiro] forem piores do que no bloco", diz o texto.
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