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França

Caminhão com dobro do peso autorizado causou queda de ponte na França

O desabamento de uma ponte no sul da França, que causou a morte de duas pessoas na manhã de segunda-feira (18), foi provavelmente provocado pela passagem de um caminhão que pesava mais de 40 toneladas, o dobro do que a estrutura da obra poderia suportar. Uma adolescente de 15 anos e o motorista da carreta morreram no acidente.

A queda da ponte sobre o rio Tarn, no sudoeste da França, deixou dois mortos na segunda-feira (18).
A queda da ponte sobre o rio Tarn, no sudoeste da França, deixou dois mortos na segunda-feira (18). Corre/via REUTERS
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"Era um caminhão de dimensões excepcionais, a ponte quebrou", afirmou Eric Oget, prefeito de Mirepoix-sur-Tarn, onde ocorreu o colapso da obra viária, a meia hora de distância de Toulouse. A estrutura metálica construída em 1935 e que atravessa o rio Tarn suportava uma carga máxima de 19 toneladas. Na entrada, havia uma placa que proibia explicitamente a passagem para veículos que ultrapassassem esse peso.

"Uma das hipóteses é que o caminhão tinha um peso maior que o permitido", disse a secretária de Estado para a Transição Ecológica, Emmanuelle Wargon. Ela acrescentou, no entanto, que caberá ao procurador da República estabelecer as razões do acidente. Duas investigações, uma judiciária e outra técnica, foram abertas para apurar os fatos.

A adolescente morta na tragédia era moradora de Mirepoix-sur-Tarn. Ela estava com a mãe, que sobreviveu, apesar de o carro em que estavam afundar no rio Tarn junto com caminhão. O corpo do motorista da carreta foi encontrado horas mais tarde, ainda preso na cabine do veículo. Segundo o prefeito de Mirepoix-sur-Tarn, o dono do caminhão possuia uma empresa de escavação a alguns metros da ponte acidentada. Os investigadores fizeram buscas no local.  

A ponte suspensa se rompeu e caiu no rio poucos minutos depois das 8h, horário em que muitos pais levam os filhos de carro à escola. Em 2003, a estrutura de 150 metros de comprimento passou por obras de restauração. Duas vistorias foram realizadas recentemente, em 2017 e 2018, e nenhuma anomalia foi encontrada na obra.

A secretária de Estado para a Transição Ecológica confirmou que a manutenção da ponte estava em dia e que as inspeções foram bem realizadas.

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